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'Massacre de Munique' marcou as Olimpíadas de 1972


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Reprodução de Youtube Canal DW Brasil

O evento, marcado pela violência e pela perda de vidas, deixou uma profunda cicatriz nos Jogos Olímpicos e na comunidade internacional. Relembre esta história!

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Em 5 de setembro de 1972, um grupo de oito terroristas palestinos, membros da organização chamada Setembro Negro, invadiu a Vila Olímpica e fez 11 membros da delegação israelense reféns.

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O ataque começou nas primeiras horas da manhã, quando os terroristas, vestidos como atletas, escalaram uma cerca e entraram no complexo onde os competidores israelenses estavam hospedados.

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Os terroristas mataram dois atletas israelenses logo no início do ataque e fizeram os outros nove reféns.

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Eles exigiam a libertação de 234 prisioneiros palestinos detidos em Israel, além de dois militantes da facção Baader-Meinhof presos na Alemanha Ocidental.

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À noite, foi organizada uma tentativa de resgate que envolveu a transferência dos reféns e terroristas para o aeroporto militar de Fürstenfeldbruck, onde as autoridades planejavam uma emboscada. Mas a operação foi mal planejada e mal executada. Os terroristas perceberam, e a situação rapidamente se deteriorou em um tiroteio caótico.

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Durante o confronto, todos os reféns israelenses foram mortos, assim como cinco dos oito terroristas e um policial alemão.

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O massacre chocou o mundo e representou uma mancha nos Jogos Olímpicos, que deveriam simbolizar a paz e a unidade entre as nações.

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A cobertura da mídia foi intensa, com milhões de pessoas acompanhando o desenrolar dos acontecimentos ao vivo pela televisão.

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O incidente revelou falhas graves nas medidas de segurança da Vila Olímpica e levou a uma revisão completa dos protocolos de segurança em eventos esportivos internacionais.

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Em resposta ao ataque, o governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Golda Meir, lançou a operação 'Ira de Deus', uma missão secreta destinada a localizar e eliminar os responsáveis pelo massacre e os membros do Setembro Negro.

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Essa campanha de retaliação durou vários anos e resultou na morte de muitos dos envolvidos no planejamento e execução do ataque.

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Para Israel, a tragédia foi um trauma nacional, e o país intensificou suas operações de inteligência e contra-terrorismo.

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Por outro lado, para os palestinos, o ataque foi justificado como uma resposta à ocupação israelense.

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A Alemanha Ocidental foi criticada pela forma como lidou com a crise, sendo acusada de negligência e incompetência.

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) também foi alvo de críticas por não ter cancelado os Jogos após o ataque. O órgão argumentou que cancelar os Jogos seria dar uma vitória aos terroristas.

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Desde 2012, o dia 5 de setembro é considerado um dia de luto nacional em Israel em memória das vítimas do Massacre de Munique.

Reprdoução de Youtube Canal EURONEWS

O evento é lembrado anualmente em cerimônias e homenagens, e o tema da segurança em eventos esportivos continua sendo uma preocupação global.

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O massacre gerou tanta repercussão na mídia que em 2005 foi lançado o filme 'Munique', dirigido por Steven Spielberg.

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A trama giram em torno dos cinco homens escolhidos para eliminar os responsáveis por aquele dia fatídico.

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O filme foi bem nas críticas e recebeu cinco indicações ao Oscar: Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Edição, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção e Melhor Filme.

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