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História e turismo: Visitantes conhecem abrigos de guerra secretos


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Thuringius/Wikimedia Commons

O surgimento dos bunkers está relacionado a diferentes contextos ao longo da história. Durante a Segunda Guerra, por exemplo, eles se tornaram parte essencial das estratégias militares.

Meronim/Wikimedia Commons

Alguns bunkers são construídos para servir como abrigos civis em casos de emergência, proporcionando proteção contra diferentes tipos de ameaças, como tornados, furacões ou ataques terroristas.

Dietmar Rabich/Wikimedia Commons

Em contextos mais recentes, já existem pessoas que construíram bunkers privados como refúgios de sobrevivência, no geral em resposta a preocupações sobre catástrofes globais, colapsos sociais ou eventos apocalípticos.

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Confira agora 12 bunkers secretos que viraram pontos turísticos!

herb1979 por Pixabay

The Greenbrier (Virgínia Ocidental, EUA): Nos anos 1950, foi erguido um abrigo antinuclear no lugar para abrigar todo o Congresso dos Estados Unidos em tempos de guerra. Conhecido como 'Centro de Relocação de Emergência', foi desativado em 1992, quando sua existência foi revelada pela mídia.

Z22 /Wikimédia Commons

Hoje hotel, o local já recebeu 26 presidentes de vários lugares do mundo. Visitantes e o público em geral também têm a oportunidade de explorar este lugar histórico.

Z22 /Wikimédia Commons

Hospital in the Rock (Budapeste, Hungria): Inicialmente, o lugar funcionava como um hospital militar durante a Segunda Guerra Mundial e, posteriormente, foi ampliado durante a Guerra Fria para incluir abrigos nucleares.

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Hoje ponto turístico, o lugar é cheio de manequins que recriam cenas da época, como médicos realizando cirurgias, uma sala repleta de leitos hospitalares e militares percorrendo um labirinto de túneis e salas.

Hospital in the Rock / Divulgação

The Kelvedon Hatch (Brentwood, Reino Unido): Com uma indicação de 'bunker nuclear secreto', o abrigo foi construído como parte da defesa aérea do Reino Unido ainda nos anos 1950 e depois se tornou sede emergencial do governo.

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Após ser desativado em 1992, foi convertido em um museu e ocasionalmente é utilizado para diversos projetos cinematográficos, incluindo o game “The Bunker”, lançado em 2016.

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Nuclear Bunker Museum (Praga, República Tcheca): Localizado sob uma conhecida cervejaria na cidade, este museu é um ponto de encontro para músicos e artistas.

Prague Nuclear Bunker Museum / Divulgação

A entrada só é possível com a presença de um guia, e o local agora abriga uma mostra de itens utilizados pela União Soviética durante a Guerra Fria e a Segunda Guerra Mundial.

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Bunker 42 (Moscou, Rússia): Esse bunker foi erguido próximo ao Kremlin com o propósito de servir como refúgio para Joseph Stalin e o governo da União Soviética em caso de um ataque nuclear.

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Atualmente, o local funciona como um museu, com salões, salas de conferências, bar e restaurante, além de receber festas de casamento e infantis. Em dias normais, o bunker é aberto à visitação e possui artefatos da Guerra Fria e do período soviético em geral.

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Hack Green (Nantwich, Reino Unido): Esse complexo subterrâneo começou como um local utilizado para operações militares durante a Segunda Guerra Mundial. Nos anos 50, o bunker sofreu uma reforma para resistir a explosões.

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No fim dos anos 1990, o local foi desativado e passou a permitir visitação do público, que pode explorar centros de comunicação, instalações de descontaminação e ouvir transmissões originais. Também fica lá a maior exposição pública de armas nucleares na Europa.

Hack Green Secret Nuclear Bunker / Divulgação

ARK D-0 (Konjic, Bósnia): Idealizado por Josip Broz Tito, ex-líder iugoslavo, o lugar foi refúgio para 350 membros da elite em caso de um ataque nuclear. Foram 26 anos até a construção ser concluída.

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O bunker quase foi demolido em 1992, mas permaneceu intacto graças à resistência da guarda militar da Bósnia. Para visitar o local, é possível fazer uma reserva por meio de uma empresa de turismo local ou participar da Bienal de Arte Contemporânea, um evento cultural europeu apoiado pela UNESCO.

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Broadway Tower (Broadway, Reino Unido): A conclusão da Torre da Broadway ocorreu em 1798, por iniciativa de George William, sexto conde de Coventry, que a definiu como um mirante.

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Depois, a torre chegou a ser usada para monitorar aviões inimigos sobre a Inglaterra durante as Guerras Mundiais, tendo ainda um bunker subterrâneo para proteção contra ataques nucleares na época da Guerra Fria. Desde 1991, o lugar está aberto para visitação.

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Bunker Ligatne (Ligatne, Letônia): Apelidado de “A Casa da Pensão”, este bunker fica abaixo de um centro de reabilitação com spa, a uma profundidade de 10 m. Originalmente, ele foi concebido para abrigar a elite comunista letã em caso de um ataque nuclear.

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Projetado para acomodar até 250 pessoas por três meses, o bunker conta com sistema de esgoto próprio, poço de água e fornecimento de eletricidade. Está desativado desde 2003.

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Hotel Nacional de Cuba (Havana, Cuba): O hotel serviu de quartel-general para personalidades como Che Guevara e Fidel Castro durante a Crise dos Mísseis de Cuba, no início dos anos 1960.

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O hotel de luxo também é conhecido por já ter recebido personalidades famosas como Winston Churchill, Frank Sinatra e Naomi Campbell. Além disso, o lugar se tornou um dos preferidos dos membros da máfia, o que foi retratado em “O Poderoso Chefão: Parte II”.

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Bunker JFK (Flórida, EUA): Durante a Crise dos Mísseis de Cuba, John Fitzgerald Kennedy (JFK) ocupava o cargo de presidente dos Estados Unidos. Para assegurar que ele sempre estivesse próximo a um abrigo, a Marinha Americana construiu este bunker sob a Ilha de Peanut, a apenas 10 minutos de sua residência em Palm Springs.

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Após o fim das ameaças de guerra nuclear, a estrutura foi deixada de lado. Na metade da década de 1990, o local foi alugado para fins de restauração e, em 1999, aberto ao público para visitação. Contudo, o espaço foi fechado no final de 2017, sem uma previsão para reabertura.

Reprodução de vídeo Youtube Canal Fox

Bunk’Art (Tirana, Albânia): Inicialmente inaugurado como abrigo de fuga para o ditador comunista da Albânia, Enver Hoxha (1941-1985), e seu governo, este palácio subterrâneo original de cinco andares e 106 quartos passou por uma transformação.

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Atualmente, uma parte do complexo abriga um museu histórico e uma galeria de arte contemporânea, onde são recriadas configurações originais da época, incluindo objetos e móveis.

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