Em maio, Clint tinha chamado atenção ao aparecer num evento, com barba e cabelos brancos. A presença inesperada do ator teve repercussão na internet.
Embora continue na ativa, Eastwood não tem feito aparições em público com frequência nos últimos anos. Daí a surpresa quando ele surgiu no evento.
O ator, conhecido por clássicos do cinema como 'Os Imperdoáveis' (1992) e 'As Pontes de Madison' (1995), disse ao El País, há 10 anos: “Meu segredo é o mesmo desde que fiz 'Rawhide', em 1959: ficar ocupado. Nunca deixo o que é velho entrar em casa”.
Nas redes sociais, vários internautas comentaram a aparência do ator: 'Aposto que ele ainda poderia chutar a maioria das pessoas aqui, o cara é uma lenda', comentou um. 'Ele está melhor que o Joe Biden', brincou outro.
Clint Eastwood Jr. nasceu em São Francisco, Califórnia, em 31 de maio de 1930.A exemplo de seu pai, que era operário metalúrgico, Eastwood trabalhou em inúmeros empregos diferentes quando era jovem.
Antes de ser ator, Eastwood foi atendente em um posto de gasolina, chegou a atuar como bombeiro e tocou piano em um bar de Oakland.
Em 1950, Eastwood foi chamado pelo exército americano para ir para a Guerra da Coreia, mas, depois que seu avião sofreu uma queda, ele ficou gravemente ferido e precisou passar seis meses prestando depoimentos sobre o acidente.
Sua jornada no cinema teve início na década de 1950, com pequenos papéis em produções televisivas e filmes de baixo orçamento.
'Francis na Marinha' (1955), é considerado o primeiro filme com participação de Eastwood em que ele foi creditado de fato -- isso porque ele já tinha feito uma participação em 'A Revanche do Monstro', naquele mesmo ano, mas sem figurar nos créditos.
Mas foi mesmo nos anos 1960 que Eastowood ganhou reconhecimento mundial por viver o 'Homem Sem Nome' na trilogia dos dólares, do diretor italiano Sergio Leone.
Em 'Por um Punhado de Dólares' (1964), 'Por Uns Dólares a Mais' (1965) e 'Três Homens em Conflito' (1966), Eastwood encarnou o personagem icônico, misterioso e justiceiro que o consagrou como um astro de ação da época.
Na década de 1970, o ator consolidou seu status de símbolo da cultura pop ao interpretar o policial durão Harry Callahan na série de filmes 'Dirty Harry', começando por 'Perseguidor Implacável', lançado em 1971.
'Magnum 44' (1973), 'Sem Medo da Morte' (1976), 'Impacto Fulminante' (1983) e 'Dirty Harry na Lista Negra' (1988) foram outros filmes de destaque da franquia.
Em 1992, Eastwood estrelou e dirigiu aquela que é considerada uma de suas obras primas: 'Os Imperdoáveis', pelo qual ganhou seu primeiro Oscar de Melhor Diretor. O filme ainda venceu outras três estatuetas, incluindo de Melhor Filme.
Em 2003, Eastwood foi novamente indicado ao Oscar de Melhor Diretor, dessa vez por seu trabalho em 'Sobre Meninos e Lobos', que também concorreu a Melhor Filme.
Em 2004, Eastwood dirigiu e estrelou o filme 'Menina de Ouro', que venceu mais quatro Oscars, incluindo Melhor Direção e Melhor Filme, repetindo o feito de 'Os Imperdoáveis'.
Como diretor, Eastwood tem vários outros trabalhos importantes, como 'Cartas de Iwo Jima' (2006), 'A Troca' (2008), 'Gran Torino' (2008), 'Sniper Americano' (2014), 'Sully: O Herói do Rio Hudson' (2016) e 'A Mula' (2018). Em 2021 estrelou e dirigiu 'Cry Macho - O Caminho para a Redenção').
Para além de sua aclamada carreira como ator e diretor, Eastwood também se destacou como músico, compondo trilhas sonoras para muitos de seus filmes.
Clint Eastwood recebeu diversos prêmios e homenagens ao longo de sua carreira, incluindo o 'AFI Life Achievement Award' e o 'Kennedy Center Honors'.
Eastwood também é conhecido por sua postura política, tendo sido prefeito de Carmel-by-the-Sea, na Califórnia, de 1986 a 1988.
Na vida pessoal, Eastwood foi casado duas vezes e tem oito filhos de cinco mulheres diferentes.
O ator é dono de um rancho, um hotel, um campo de golfe e um restaurante na cidade de Carmel, na Califórnia.