O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima devido à Operação Integration. Confira a linha do tempo das investigações:
Além do artista sertanejo, a influenciadora Deolane Bezerra também foi presa. A operação investiga, desde 2022, um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais
Em julho de 2024, Deolane abriu uma empresa de apostas, Zeroumbet, com capital de R$ 30 milhões
4 de setembro - a influenciadora foi presa na operação, deflagrada contra uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões num esquema de lavagem de dinheiro
A justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões de Deolane e R$ 14 milhões de sua empresa por lavagem de dinheiro
Além de Deolane, 10 pessoas foram presas por suspeita de integrar o esquema, incluindo o dono da casa de apostas Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho
Em depoimento, Deolane confirmou que comprou um Lamborghini Urus S de Darwin por R$ 3,85 milhões
Segundo a Polícia Civil, os pagamentos à vista pela compra e venda de carros de luxo feitas pela empresa e seu dono geram indícios de que houve lavagem de dinheiro
Ainda no dia 4, após a prisão, Deolane escreveu uma carta dizendo que está sofrendo "uma grande injustiça", que ela e a família são vítimas de preconceito, além de lamentar a prisão da mãe
A Polícia Civil informou que a Justiça decretou o sequestro de bens de vários alvos, incluindo aeronaves, carros de luxo e o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões
9 de setembro - Deolane deixou a cadeia em Recife após ser beneficiada com um habeas corpus. Ela ficaria em prisão domiciliar e utilizaria tornozeleira eletrônica
Deolane publica uma nova carta dizendo que é inocente e aproveita para agradecer o carinho dos fãs, que se aglomeraram na porta do presídio que a influenciadora ficou
10 de setembro - a influenciadora teve prisão domiciliar revogada após descumprimento de medidas cautelares para sua liberação e seguiu para o presídio em Buíque (PE)
11 de setembro - o TJPE negou outro pedido de habeas corpus feito pela defesa de Deolane. O juiz alegou que a família financiou manifestantes para protestar contra a prisão
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