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Pânico na cachoeira: Grupo é cercado por focos de incêndio e precisa de bombeiros para deixar o local


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Reprodução TV Globo

O grupo gravou um vídeo enquanto esperava a chegada dos bombeiros. Nas imagens, bastante fogo nas imediações da área onde todos aguardavam socorro.

Reprodução TV Globo

A orientação dos bombeiros foi que eles voltassem para a água e usassem a camisa molhada para colocar no rosto , para permitir a respiração.

Reprodução TV Globo

Foram 35 minutos fazendo sinal com a lanterna do celular até que eles fossem localizados pelos socorristas.

Andre Gustavo Stumpf Filho wikimedia commons

O vendedor Yann Carmo, que estava no grupo, disse que todos colocarajm um pano no nariz para respirar. Mesmo assim, vários passaram mal com a fumaça tóxica.

Reprodução TV Globo

Yann disse que ele e os amigos conheciam a trilha. Mas seria impossível escapar sem ajuda porque o fogo estava em todas as rotas.

Reprodução TV Globo

Os bombeiros guiaram o grupo por uma trilha em meio à mata e tiveram que combater vários focos pelo caminho. Foram momentos de tensão para pessoas que pretendiam apenas se divertir.

Andre Gustavo Stumpf Filho wikimedia commons

As queimadas pelo Brasil se alastram criando imagens aterrorizantes. Em setembro, moradores de Nova Olímpia, a 207 km de Cuiabá, em Mato Grosso, gravaram redemoinhos formados pelas chamas na zona rural do município.

Reprodução de vídeo G1

Mato Grosso, aliás, é um dos estados do Brasil que mais queimaram desde janeiro deste ano, conforme dados do Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Reprodução de vídeo G1

As queimadas atingiram até mesmo a Floresta da empresa de lápis de cor Faber-Castell. Na região de Prata, no Triângulo Mineiro, a floresta de pinus que dá origem aos lápis foi atingida por um incêndio no terreno vizinho

Divulgação/Corpo de Bombeiros

Além disso, as queimadas em biomas como o Pantanal e o Cerrado já haviam batido recordes em 2024. Além deles, outras regiões, como a Amazônia, também registraram aumento em relação a anos anteriores.

Arquivo/CBM-AC

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou mais de 164 mil focos de incêndio no Brasil entre janeiro e setembro deste ano.

montagem/reprodução

Com relação ao Cerrado, o bioma enfrenta até este mês de setembro o ano mais agressivo em queimadas desde 2012, com cerca de 11 milhões de hectares atingidos pelas chamas, segundo monitoramento do Lasa/UFRJ.

Divulgação/SSP-AM

O Cerrado é estratégico para o funcionamento do Brasil, pois, ao distribuir a água diretamente por todos os biomas exceto o Pampa, tudo que afeta esta região tem impacto sobre diversos setores.

Reprodução

A Amazônia também está em estado crítico e alarmante. Os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) apontam que um terço da área afetada pelas chamas é composta por vegetação nativa.

Divulgação/CBMA

Houve aumento de 132% de queimadas em agosto de 2024. Desde o começo do ano, o Amazonas já registrou mais de 21 mil focos de incêndio.

Nilmar Lage / Greenpeace / Divulgação

Além da poluição, pôde ser visto que o tom do céu ficou laranja e vermelho em partes do Brasil. Um cenário apocalíptico. A imagem é em Jataí, sudoeste de Goiás.

Reprodução/Jornal Nacional

A cortina de fumaça, carregada de fuligem e poeira, é resultado das queimadas. Quando os raios do sol passam pela nuvem de poluição, sofrem um fenômeno ótico chamado de refração. Por isso, a cor do céu no Brasil está desta maneira.

Reprodução/Redes Sociais

O estado de São Paulo também está em alerta por conta dos incêndios. Cerca de 50 municípios chegaram a entrar em alerta máximo para queimadas. O governo montou um gabinete de crise e monitora a situação dos incêndios.

Reprodução/RBS TV

No dia 10/9, a cidade de São Paulo chegou a ficar em primeiro lugar pelo segundo dia consecutivo no ranking mundial das cidades com pior qualidade do ar.

reprodução

A capital paulista chegou a ficar à frente de outros locais famosos pela poluição, como Shangai (China), Istambul (Turquia) e Cairo (Egito).

reprodução

A densa camada de fumaça gerada pelo volume dos incêndios florestais cobriu cerca de 60% do território nacional — ou seja, cerca de 5 milhões de km² do país.

reprodução/g1

A persistência e a densidade da fumaça a diferenciam de uma neblina comum. Enquanto a neblina se dissipa com o tempo, a fumaça permanece no ar por dias, prejudicando a qualidade do ar e a saúde da população.

reprodução/tv globo

As partículas finas e poluentes podem causar diversos problemas de saúde, como irritação nos olhos, nariz e garganta, além de agravar doenças respiratórias como asma e bronquite.

reprodução/g1

Estudos recentes indicam que a exposição à fumaça de incêndios florestais, mesmo por curtos períodos, pode causar danos em diversos órgãos, como pulmões, rins e fígado.

reprodução/tv globo

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