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Estudo conclui que genética não explica genialidade de Beethoven na música


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Os pesquisadores examinaram o DNA encontrado em uma mecha de cabelo de Beethoven, buscando entender a predisposição genética para certos traços de comportamento.

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A pesquisa concluiu que a genética por si só não é suficiente para explicar o gênio musical do compositor.

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O estudo foi realizado em cooperação com o Instituto Max Planck de Psicolinguística (MPI-PL), na Holanda, e publicado na revista Current Biology.

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Os pesquisadores analisaram o DNA de Beethoven em busca de genes ligados à capacidade musical, especialmente à sincronização temporal.

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Eles ficaram surpresos ao descobrir que Beethoven tinha uma predisposição genética considerada discreta para a musicalidade.

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“Antes de realizar qualquer análise, nós pré-registramos o estudo e enfatizamos que não tínhamos nenhuma expectativa prévia de como Beethoven se sairia”, observa Wesseldijk, observou Laura Wesseldijk, principal autora do estudo.

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“Em vez disso, nossa meta era usar o caso como um exemplo dos desafios de fazer predições genéticas sobre um indivíduo que viveu mais de 200 anos atrás”, explicou ela.

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“Embora seja de esperar que a predição baseada na pontuação poligênica vá se tornar mais precisa no futuro, é importante lembrar que características humanas complexas, inclusive as habilidades musicais, não são determinadas apenas pelos genes ou pelo meio ambiente, mas antes definidas por sua interação complexa”, concluiu um trecho do estudo.

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Ludwig van Beethoven foi um dos mais importantes compositores da música clássica ocidental. Ele nasceu em Bonn, Alemanha, em 17 de dezembro de 1770.

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Ele começou a estudar música com o pai aos cinco anos e logo demonstrou grande talento. Aos 12 anos, já compunha e se apresentava profissionalmente.

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Em 1792, aos 22 anos, Beethoven mudou-se para Viena, Áustria, para estudar com Haydn e Mozart.

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Rapidamente, Beethoven se tornou um pianista virtuoso e compositor aclamado. Suas obras inovadoras e emocionantes desafiavam as convenções da época.

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Sua carreira foi marcada por três períodos distintos de composição: no primeiro, que vai aproximadamente de 1792 a 1802, Beethoven compôs principalmente obras nos estilos clássico e precoce romântico.

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Aos 28 anos, Beethoven começou a sofrer de perda auditiva, que se agravou com o tempo. Essa condição o isolou socialmente e foi uma grande fonte de sofrimento para o compositor.

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O segundo período, conhecido como seu 'período médio' (1802-1812), foi marcado por obras mais dramáticas e emocionais.

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Nessa época, ele compôs suas sinfonias mais famosas, incluindo a Terceira Sinfonia, também conhecida como a Sinfonia Eroica, que originalmente foi dedicada a Napoleão Bonaparte.

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O terceiro período, que vai aproximadamente de 1812 até sua morte em 1827, foi quando Beethoven se afastou das convenções musicais da época e experimentou mais com formas e estruturas musicais.

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Aqui, ele compôs algumas de suas obras mais famosas, como a Nona Sinfonia, com seu famoso 'Ode à Alegria' no último movimento.

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Entre as obras-primas da fase madura de Beethoven estão a Sinfonia nº 5, a Sinfonia nº 9 'Coral', a Sonata para Piano nº 14 'Ao Luar' e a ópera Fidélio.

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Beethoven era um perfeccionista e podia passar horas revisando e reescrevendo suas composições. Ele era conhecido por seu temperamento explosivo e por suas frequentes brigas com patronos e colegas músicos.

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Apesar da surdez, Beethoven nunca abandonou sua paixão pela música e continuou a compor até o fim de sua vida.

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Beethoven faleceu em Viena em 26 de março de 1827, aos 56 anos. Ele deixou um enorme legado para a música no mundo todo. Até hoje, o músico é reconhecido e reverenciado pelos seus feitos.

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