As imagens de segurança do aeroporto flagraram o momento da detonação, que deixou um buraco de cerca de 1 metro de profundidade na pista de taxiamento. O caso aconteceu no dia 2/10/24.
O incidente aconteceu logo após um avião ter passado nas proximidades, e poucos minutos após um voo da Japan Airlines com 93 pessoas a bordo ter cruzado o local exato da explosão.
De acordo com a imprensa japonesa, as operações no aeroporto, que fica situado no sudoeste do Japão, foram quase totalmente retomadas no dia seguinte ao ocorrido. Mais de 80 voos foram cancelados.
Ainda segundo a mídia local, a explosão teria sido causada por uma bomba da Segunda Guerra Mundial que não tinha sido detonada.
Fragmentos de pavimento e outros destroços foram arremessados a até 200 metros de distância.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Aeroporto de Miyazaki serviu como base aérea para a Marinha Imperial Japonesa.
Estima-se que a bomba tenha sido lançada pelas forças dos EUA durante o conflito e que ela pesava aproximadamente 250 quilos.
Após a explosão, uma equipe especializada da Força de Autodefesa do Japão foi acionada para remover os destroços e garantir a segurança da área.
Embora as bombas nucleares tenham sido detonadas, o Japão como um todo foi alvo de bombardeios convencionais durante a guerra. Cidades como Tóquio, Okinawa e Yokohama também enfrentam o risco de bombas não detonadas.
Diversos locais ao redor do mundo ainda possuem bombas remanescentes de guerras passadas, principalmente da Primeira e Segunda Guerras Mundiais.
Muitos países europeus foram fortemente bombardeados durante a Segunda Guerra Mundial, e grande parte das bombas lançadas pelas Forças Aliadas ou pelo Eixo não detonaram e permanecem no solo até hoje.
Por ter sido um dos países mais afetados, várias cidades na Alemanha como Berlim, Hamburgo e Frankfurt ocasionalmente encontram bombas não detonadas, principalmente durante obras de construção.
No Reino Unido, Londres e outras cidades britânicas foram alvo de intensos bombardeios aéreos durante a Blitz e bombas não detonadas são ocasionalmente descobertas durante escavações e obras de infraestrutura.
Na Itália, cidades como Nápoles e Milão, que foram alvos de bombardeios, também já encontraram explosivos não detonados. Em 2022, por exemplo, uma bomba foi encontrada em um rio de Mântua, no norte do país.
No sudeste asiático, muitos países também sofreram com bombardeios, especialmente na Guerra do Vietnã. Estima-se que cerca de 30% das bombas lançadas pelos EUA durante a Guerra do Vietnã não tenham detonado.
Laos, por exemplo, é o país mais bombardeado per capita do mundo devido à Guerra Secreta travada pelos EUA durante a Guerra do Vietnã.
Ainda hoje, muitas áreas rurais de Laos têm bombas não detonadas (conhecidas como 'bombies'), principalmente na planície das Jarras.