Chamado pelos locais de Orloj, ele foi construído pelo relojoeiro Mikulas Kadan e possui três ponteiros que indicam as horas e também as posições do sol e da lua.
Outras duas partes complementam o Orloj: uma esfera com medalhões que estampam os signos do Zodíaco e um dispositivo que acompanha a procissão dos Doze Apóstolos a cada hora.
A história dos relógios é longa e fascinante, com suas raízes nos primórdios da civilização humana.
Desde os primeiros instrumentos rudimentares que mediam o tempo por meio da observação do sol e das estrelas, até os relógios de hoje, luxuosos ou tecnológicos, a busca pela medição precisa do tempo tem sido uma constante na história da humanidade.
Na Era Pré-Histórica, os relógios de Sol foram os primeiros instrumentos de medição do tempo, utilizando a posição do sol no céu para marcar as horas do dia.
Existiam também os relógios de água (Clepsidras), que consistiam em vasos com água que escoavam por um orifício, medindo intervalos de tempo.
Por fim, os relógios de areia (ampulhetas), que eram ampolas de vidro com areia que fluía de um compartimento para outro, medindo intervalos de tempo curtos.
Na Idade Média, surgiram os relógios de velas (velas graduadas que marcavam o tempo pela quantidade de cera queimada) e os relógios de fogo (incensos com marcas que indicavam o tempo pela quantidade queimada).
A invenção do relógio mecânico data apenas no século 13, uma mudança revolucionária na medição do tempo, utilizando engrenagens e molas para mover ponteiros e indicar as horas.
Nessa mesma época, os 'relógios de torre' ganharam popularidade. Eles eram grandes e pesados, instalados em torres de igrejas e edifícios públicos, marcando as horas para a comunidade local.
No século 17, Galileu Galilei inventou o pêndulo, que aumentou significativamente a precisão dos relógios mecânicos.
Foi também nesse período que surgiram os primeiros relógios de bolso, uma miniaturização dos relógios, permitindo que as pessoas carregassem as horas o tempo todo.
Os relógios de pulso começaram a se popularizar no fim do século 19, especialmente entre os militares, que os achavam mais práticos do que os relógios de bolso.
Na década de 1970, a introdução dos relógios elétricos revolucionou a indústria relojoeira. Eles usam eletricidade para funcionar, em vez de engrenagens mecânicas.
Mais recentemente, os relógios inteligentes, ou smartwatches, surgiram como uma fusão entre a tecnologia digital e os relógios tradicionais, oferecendo uma variedade de recursos além de simplesmente mostrar a hora.
Algumas funções avançadas, como GPS, monitores de frequência cardíaca e conectividade com smartphones foram introduzidas.
Com o tempo, além da função prática, os relógios também passaram a ser considerados objetos de desejo e símbolos de status e estilo.