Durante 240 anos, essa monarquia enfrentou desafios, transformações e conquistas que moldaram a identidade nepalesa.
No entanto, em 2008, o país vivenciou uma mudança drástica: a abolição da monarquia e a proclamação da República.
Este momento histórico não apenas encerrou uma era, mas também abriu novas possibilidades para a participação política dos cidadãos.
Saiba um pouco mais sobre o Nepal, país marcado por sua herança cultural, geografia deslumbrante e lutas por liberdade.
O Nepal, oficialmente conhecido como República Democrática Federal do Nepal, é um país fascinante localizado no sul da Ásia.
Com uma população de aproximadamente 29 milhões de habitantes, sua capital é Katmandu.
O território nepalês é montanhoso, com destaque para a cordilheira do Himalaia, onde se encontra o Monte Everest, o ponto mais alto do mundo, a 8.849 metros acima do nível do mar.
Com uma economia predominantemente agrícola, cerca de 70% da mão de obra está envolvida na agricultura, vital para o sustento da população.
O comércio internacional também desempenha um papel importante no abastecimento do mercado interno.
Apesar de ser um país subdesenvolvido, com a segunda menor renda per capita do Sul da Ásia e um quarto da população vivendo na pobreza, o Nepal se tornou uma república democrática em 2008.
A sociedade nepalesa é marcada pelo sistema de castas, com 125 identificadas no último censo. O hinduísmo é a religião predominante, praticada por 81,3% da população, seguido do budismo, que representa 9%. O idioma oficial é o nepalês.
O nome 'Nepal' possui diversas teorias sobre sua origem, sendo uma delas uma variação do povo neuari, enquanto outra sugere que significa 'lugar sagrado' no dialeto lepcha. Este título reflete a importância do Nepal como um centro de peregrinação para hindus e budistas.
Geograficamente, o Nepal enfrenta desafios, como enchentes e terremotos, que impactam sua infraestrutura. Apenas 16% da população rural tem acesso a água potável segura, em comparação a 25% nas cidades.
O transporte no Nepal é dominado por rodovias, com cerca de 28 mil km de estradas, enquanto a rede ferroviária é mínima, com apenas 59 km.
O Aeroporto Internacional de Tribhuvan, em Katmandu, é o principal ponto de entrada no país.
Além do Everest, o Nepal abriga oito das dez montanhas mais altas do mundo, bem como o cânion mais profundo, a Garganta do Kali Gandaki, que se estende verticalmente por 4.375 metros.
Em suma, o Nepal é um país de contrastes, que combina montanhas majestosas, uma rica herança cultural e desafios sociais.
Sua transição para uma república democrática em 2008 representa um marco significativo na luta pela cidadania e participação política, refletindo a determinação de seu povo em construir um futuro mais justo e próspero.
A singularidade do Nepal, desde suas paisagens deslumbrantes até sua complexa estrutura social, o torna um lugar de interesse contínuo e reverência global.