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Onça queimada em incêndio se recupera e volta para o Pantanal


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Reprodução TV Globo

Os especialistas fizeram imagens da Itapira - como ela passou a ser chamada carinhosamente - no meio da mata, já com uma nova companhia.

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A onça tinha ficado com queimaduras de segundo grau nas patas, foi socorrida e levada para o Instituto Nex, situado na cidade de Corumbá de Goiás, no estado goiano.

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O Instituto Nex no Extinction é uma espécie de santuário, onde uma equipe mantém onças que foram resgatadas. Em julho de 2024, a instituição passou a receber visitantes, com datas marcantes e de forma monitorada.

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O animal ficou internado durante 50 dias e recebeu tratamento com ozônio e laserterapia. Os curativos eram trocados a cada dois dias.

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A Itapira foi se curando, com a ajuda de medicamentos anti-inflamatórios. E, antes de ser liberada, os veterinários fizeram mais uma sedação para uma última avaliação.

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Após constatarem que a onça estava plenamente recuperada, eles colocaram um colar de monitoramento para que possam acompanhar os passos da onça na natureza.

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E fizeram então o transporte do felino. A torcida é para que os incêndio florestais cessem no Brasil, evitando não apenas a destruição das matas , mas também o sofrimento e até a morte de animais.

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Em setembro, uma anta que teve as patas queimadas por causa de incêndio no Parque Nacional de Brasília também repercutiu nas mídias. Ela foi salva por brigadistas que atuam na região.

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O resgate dramático da anta, que se debatia com a aproximação da equipe, foi divulgado pela mídia, comovendo o público por causa dos gritos do animal.

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Após ser anestesiada, a anta - um filhote de 73 kg - foi levada para o serviço veterinário do zoológico, onde recebeu tratamento. Os especialistas deram remédio e trataram as feridas

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O focinho estava machucado porque a anta se debateu bastante com a dor e a remoção feita pelos socorristas.

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A anta recebeu remédio e tala de proteção para curar as feridas provocadas pelas queimaduras nas patas. Ficou com uma espécie de botinha.

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Com o passar dos dias, o animal, um macho da espécie, foi se recuperando, alimentando-se bastante e tomando muita água.

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A equipe veterinária disse que acrescentou folhas de embaúba na alimentação, pois a anta adora essa folhagem. E pele de tilápia, uma espécie de peixe, que ajuda na cicatrização.

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Os animais socorridos passam por uma fase de recuperação e, quando estão prontos para voltar à natureza, são deixados pelas equipes ambientais no seu habitat.

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