Notícias

Diplomacia do panda: China envia dois novos ursos para os Estados Unidos


Flipar
Marelbu/Wikimedia Commons

Os mamíferos, ambos de três anos, são naturais da província de Sichuan, na China. Eles viajaram da Ásia para a capital americana em gaiolas individuais em avião de carga.

Jiang Hu Cun/Wikimedia Commons

Em novembro de 2023, o presidente da China, Xi Jinping, havia sinalizado a possibilidade de retomar a 'diplomacia do panda' com os Estados Unidos.

Reprodução/Youtube Canal CGTN

Na ocasião, o governante chinês encontrou-se com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Califórnia.

Casa Branca/Wikimedia Commons

A reunião acenou com a possibilidade de um abrandamento das tensões entre as duas potências globais. 'O planeta Terra é grande o suficiente para os EUA e a China', declarou Jinping.

Casa Branca/Wikimedia Commons

Em um jantar após o encontro, Jinping indicou que os pandas poderiam ser 'os enviados da amizade entre o povo chinês e americano”.

Columbus Metropolitan Library/Wikimedia Commons

“Certamente, se a República Popular da China tomar a decisão de devolver alguns dos pandas aos Estados Unidos, lhes daríamos as boas-vindas de novo”, declarou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

Casa Branca/Wikimedia Commons

'Diplomacia do panda' é como se tornou conhecida a prática da China de presentear países com esses graciosos mamíferos.

Ron Cogswell/Wikimedia Commons

É uma forma que o país controlado pelo Partido Comunista encontrou para ajudar a estabelecer laços internacionais e melhorar a sua imagem mundo afora. O modelo ficou consagrado pela expressão 'soft power'.

Yan Ke/Unsplash

Os pandas gigantes são um símbolo e tesouro nacional chinês. Eles são associados a ideias de paz e gentileza, uma porta de entrada da nação oriental para o mundo.

Youtube/ Panda Story

A prática chinesa de presentear outros povos com pandas tem centenas de anos, havendo registros da época da Dinastia Tang, no século VII. O termo 'diplomacia do panda', porém, surgiu durante a Guerra Fria.

Tamarocochinop/Wikimedia Commons

Na história conturbada das relações entre Washington e Pequim, um momento emblemático da 'diplomacia do panda' ocorreu em 1972.

Casa Branca/Wikimedia Commons

Naquele ano, aconteceu célebre visita do então presidente americano, Richard Nixon, à República Popular da China para encontrar-se com o líder local, Mao Tsé-Tung.

Domínio Público/Wikimedia Commons

O primeiro-ministro chinês Zhou Enlai ofereceu um casal de pandas gigantes aos Estados Unidos.

Arquivo Nacional dos Estados Unidos/Wikimedia Commons

De acordo com relatos do período, Enlai teria ofertado o 'mimo' diplomático após a primeira-dama Pat Nixon (foto) derreter-se com a 'fofura' dos ursos que viu no zoológico de Pequim.

Domínio Público/Wikimedia Commons

Em abril de 1972, o macho Hsing-Hsing e a fêmea Ling-Ling foram exibidos pelo governo americano como 'um presente do povo da República Popular da China ao povo dos Estados Unidos'.

Tim Evanson/Wikimedia Commons

O casal de pandas foi morar no Smithsonian's National Zoo, localizado na capital Washington D.C.

Domínio Público/Wikimedia Commons

No transcorrer das décadas, mais ursos foram enviados aos Estados Unidos e se tornaram as principais atrações de zoológicos locais.

Xiao Qi Ji/Wikimedia Commons

Diante da escalada das tensões entre Washington e Pequim, os chineses passaram a pedir a devolução dos pandas gigantes.

Carol M. Highsmith/Wikimedia Commons

Em outubro de 2023, Mei Xiang e Tian Tian, que chegaram em 2000, e seu filhote de três anos Xiao Qi Ji (“Pequeno Milagre”, em chinês), que nasceu durante a pandemia, voltaram para o país oriental.

Pandora_60/Wikimedia Commons

No entanto, durante sua visita aos Estados Unidos Xi Jinping já havia se mostrado disposto a presentear novos ursos como forma de reaproximação com os Estados Unidos.

Casa Branca/Wikimedia Commons

Em 2021, autoridades da China anunciaram que os pandas gigantes não constam mais da lista de animais sob risco de extinção.

Randychiu/Wikimedia Commons

Com o número de exemplares no patamar de 1,8 mil, a espécie passou para a classificação dos vulneráveis. Na ocasião, Cui Shuhong, chefe do Ministério de Ecologia e Meio Ambiente e do Departamento de Conservação da Natureza e Ecologia, afirmou que essa mudança na classificação reflete a melhoria das condições de vida e os esforços da China em manter seus habitats integrados'.

Laika ac/Wikimedia Commons

Veja Mais