O país não faz parte da União Europeia. E decidiu criar suas próprias regras para aceitar viajantes, o que facilita bastante. Assim, a Geórgia colocou os brasileiros na lista dos que são bem-vindos à nação.

Os brasileiros podem permanecer sem visto por 90 dias em viagens de lazer e até 1 ano se for para fazer negócios no país.

O país é um ex-integrante da União Soviética. Conquistou a sua independência após a dissolução do Estado Soviético em abril de 1991. A economia nacional foi bastante afetada pela crise do comunismo e os vários conflitos entre grupos separatistas da região.

Entretanto, no atual cenário, a Geórgia apresenta um momento de crescimento econômico, com grande diversidade na produção econômica.

O destaque é o setor industrial, principalmente na área de produção química e da fabricação têxtil, que têm grande impulso no país.

A mineração no território tem como ponto forte a extração de cobre e manganês. Já a agricultura é baseada no cultivo de frutas cítricas.

O turismo é um grande trunfo. Afinal, o país tem exuberantes paisagens, com predominância de bosques e montanhas. E é banhado pelo Mar Negro.

A cidade costeira de Batumi se destaca por ser um resort à beira-mar. E tem o maior porto do país - um grande terminal de cargas no Cáucaso, constantemente usado pelo Azerbaijão para exportações para outras partes da Europa..

A Suanécia é uma região considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em que aldeias com casas medievais ainda persistem, na paisagem montanhosa do Cáucaso.

Outros pontos turísticos da Geórgia, como o ‘Ministério Gelati’ e a ‘Catedral Bagrati’, possuem tanta relevância no cenário internacional que também são considerados patrimônios da humanidade pela UNESCO.

Outro patrimônio reconhecido pela instituição internacional é a Catedral Svetitskhoveli, construída entre os séculos IV e V, e que fica na cidade Mtskheta, a noroeste da capital Tbilisi.

Situada nas Montanhas do Cáucaso, no Leste Europeu, a Geórgia se encontra na região da Eurásia. Ou seja, parte do seu território fica na Europa e outra parte na Ásia. Faz fronteira com a Rússia, Armênia, Azerbaijão e Turquia.

Tal situação torna o país - e sua capital Tbilisi - cosmopolita. O território abriga um expressivo contingente de pessoas de outros países.

Tal condição é expressa na interação de culturas por meio dos costumes, formas de produzir arte e maneira de se vestir.

Diante disso, a culinária possui bastante influência, por exemplo, da Turquia. É comum a adição de docinhos turcos e da célebre bakhlava em seus cardápios mais populares.

Isso não significa que a Geórgia não possua uma identidade própria. O país tem uma cultura regional na gastronomia. Alguns exemplos são o khinkali (bolinhos de carne), da região montanhosa oriental; o Akija, característico dos Mingérios, e o khachapuri (foto), prato típico de Imerícia, Mingrélia e Ajária.

Além disso, a capital Tbilisi também recebeu a alcunha de ‘paraíso dos arquitetos’ pela grande concentração de construções com design futurista como, por exemplo, o ‘Teatro e Centro de Exposições do Parque Rike’ .

A Ponte da Paz, em forma de arco, é uma construção de aço e vidro iluminada com vários LEDs, sobre o rio Kura, ligando o Parque Rike com a cidade velha no centro de Tbilisi.

Uma das principais atrações é a Fortaleza de Narikala, erguida no século IV, e que tem a igreja de São Nicolau aos seus pés.

Ainda há a teoria de que a Geórgia é o ‘berço’ do vinho, bebida que ganhou uma popularidade mundial. Afinal, os primeiros registros descobertos estão ali, datados de oito mil anos atrás.

O país se aproveita dessa fama para alavancar a produção, que se baseia em colocar a uva inteira até com casca e semente dentro de uma ânfora (vaso de cerâmica com duas alças) e deixá-la enterrada por meses ou até anos.

Esse tipo de vinho é mais espesso e forte comparado com os outros métodos. Ainda há o vinho branco, bastante grosso, que é feito pelo mesmo procedimento de fabricação do tinto. O resultado é uma bebida mais parecida com a cerveja, que eles chamam de vinho âmbar (direita).