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Quais são as espécies e onde vivem as cobras mais venenosas do Brasil


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Rafael Menegucci wikimedia commons

Cobra-coral verdadeira - Vive no Amapá, Pará, Amazonas, Roraima, Acre, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso.

Divulgação Renato Gaiga Terra da Gente

Essa cobra é considerada a mais venenosa do Brasil. Sua toxina ataca o sistema nervoso e se espalha rapidamente pelo corpo. O socorro tem que ser imediato.

Ruth Percino wikimedia commons

Jararacuçu - Ela se espalha pelo Sul e Sudeste, além do Mato Grosso do Sul.

Rodrigo Tetsuo Argenton wikimedia commons

Segunda maior espécie de cobra venenosa no Brasil, ele mede até 2,2m, atrás da Surucucu pico-de-jaca. Seu veneno pode causar insuficiência circulatória e respiratória, hemorragia cerebral e falência renal.

Divulgação Bombeiros SC

Surucucu pico-de-jaca - Encontrada na Amazônia e na Mata Atlântica (da Paraíba até o Rio de Janeiro.

ggallice (Geoff Gallice) wikimedia commons

É a maior cobra venenosa da América, podendo chegar a três metros de comprimento. Ela tem manchas pretas em formato de losangos. A ponta da causa tem escamas e a extremidade que faz lembrar um espinho. Seu veneno causa hemorragias

Domínio público

Cascavel - Encontrada em todo o Brasil, menos no Acre.

Renato Augusto Martins wikimedia commons

Possui um chocalho na cauda e o número de anéis no guizo revela a quantidade de trocas de pele da cobra. Seu veneno afeta o sistema circulatório.

Luciano Marra FlickR

Jararaca-de-Alcatrazes - Encontrada em São Paulo.

Douglas Bete FlickR

Pode ser pequena, com apenas cerca de 50 cm de comprimento, mas seu veneno é considerado 10 vezes mais forte se comparado a outras espécies de jararacas . A toxina causa paralisia nervosa na vítima.

Claudio Timm wikimedia commons

Jararaca-Ilhoa - Essa espécie é encontrada apenas na Ilha da Queimada Grande, em São Paulo

Divulgação SiBBr.gov.br

O veneno dessa cobra é extremamente tóxico, mas afeta com mais gravidade as aves do que os mamíferos.

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Jararaca-Cruzeira - Encontrada em Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Pode medir até 1,15 metro de comprimento. Tem tonalidades cinza e marrom com manchas triangulares no corpo. Seu veneno causa dor aguda, vômitos e desmaios.

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Caiçara - Encontrada no sudoeste brasileiro.

reprodução aquelemato.org

É considerada uma das cobras mais agressivas do Brasil. Seu bote é rápido e pode alcançar as partes superiores do corpo da vítima. Seu veneno pode destruir fibras musculares e tecidos da pessoa picada.

Luciano Marra FlickR

Cobra Cotiara - Encontrada no Sul e em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.

Rafael Menegucci wikimedia commons

É muito agressiva e ataca facilmente. Tem porte médio, com desenhos de trapézio, barriga preta e coloração castanha ou esverdeada. Em geral, se alimentar de mamíferos. O veneno dela causa necrose no local da picada.

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Urutu Cruzeiro - Encontrada em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo.

Cláudio Timm wikimedia commons

Tem manchas ao longo do corpo em formato de ferraduras.É muito rápida e agressiva. O local da picada fica necrosado. O ditado 'A urutu quando não mata aleija' é muito disseminado nas regiões onde ela é encontrada.

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Jararaca-Verde - Encontrada no Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo, Rondônia e Roraima.

Divulgação Renato Gaiga

Fica em árvores, camuflada, e morde a parte de cima dos animais. Mede até 1 metro e come aves e mamíferos. Seu veneno causa sangramentos, hematomas e perda de consciência. A foto foi feita na Bahia pelo herpetólogo Renato Gaiga, nas aventuras pelo Terra da Gente.

Renato Augusto Martins wikimedia commons

Em caso de mordida de cobra, não use torniquete, pois há risco de necrose e até amputação. Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção; o local da picada deve ser lavado com água e sabão; a vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital.

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Chame os bombeiros. Se possível, tente identificar a serpente (pode ser por foto) para que os especialistas possam definir o soro ideal a ser aplicado.

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