O ímã foi desenvolvido no Centro de Altos Campos Magnéticos (SHMFF), no Instituto Hefei de Ciência Física da Academia Chinesa. Para criar o imã recordista, os cientistas chineses consumiram 32,3 megawatts de eletricidade.
De acordo com a revista Nature, o ímã chinês permite estudos para desenvolver ímãs que suportem fortes campos magnéticos e abre caminho para novas descobertas na física.
Ímãs são objetos que geram um campo magnético ao seu redor, capaz de atrair ou repelir outros materiais magnéticos, como ferro, níquel e cobalto. Em dimensões mais simples, eles estão presentes no dia a dia. Claro que, no dia a dia, ímãs são simples, muito distantes da complexidade estupenda dos equipamentos da elite tecnológica. Mas, ainda assim, são objetos curiosos.
Eles possuem dois polos: o polo norte e o polo sul. Quando dois polos opostos de ímãs são aproximados, eles se atraem, enquanto polos iguais se repelem
Existem dois tipos principais de ímãs. Os ímãs naturais são formados naturalmente, como a magnetita, um mineral com propriedades magnéticas. Esses ímãs são menos comuns e geralmente têm uma força magnética mais fraca.
Ímãs Artificiais: Fabricados pelo homem, podem ser feitos de metais como ferro, ligas metálicas ou outros materiais.
Existem ímãs permanentes (que mantêm sua magnetização por longos períodos) e ímãs temporários (que perdem suas propriedades magnéticas quando o campo magnético externo é removido).
Os ímãs têm uma ampla gama de usos em diversas áreas da tecnologia, indústria e vida cotidiana. Vários brinquedos e jogos usam ímãs para movimentar peças ou criar efeitos interativos
Ímãs são comuns em portas de geladeiras, organizadores de ferramentas, e suportes magnéticos.
Ímãs são usados para guiar e acelerar partículas em altas velocidades em pesquisas científicas. E também está presente em bússolas para navegação, pois, quando flutuado, alinha-se com o campo magnético da Terra,
Na Medicina, a ressonância magnética usa campos magnéticos fortes para criar imagens detalhadas do interior do corpo.
Ímãs são usados para armazenar informações em computadores e em discos rígidos.
Ímãs permanentes são usados para converter sinais elétricos em som nos alto-falantes e para captar o som em microfones.
Ímãs permanentes ou eletroímãs são essenciais no funcionamento de motores elétricos, como os usados em eletrodomésticos e veículos elétricos.
Em usinas hidrelétricas, eólicas ou nucleares, ímãs são essenciais para converter energia mecânica em eletricidade
Em indústrias de reciclagem e mineração, são usados para separar metais magnéticos de outros materiais.
Nos trens de levitação magnética, ímãs potentes são usados para suspender e mover os trens, reduzindo o atrito.
A história dos ímãs remonta a tempos antigos. Por volta de 600 a.C., os gregos notaram que um tipo de pedra chamada 'pedra de magnésia' (da região de Magnésia, na atual Turquia) tinha propriedades magnéticas. Esse mineral era a magnetita, um ímã natural.
Na mesma época, na China, foram feitas descobertas semelhantes. Os chineses foram os primeiros a usar a magnetita para criar bússolas primitivas, que ajudavam na navegação, principalmente no século II a.C.
O estudo sistemático do magnetismo começou na Idade Média e foi aprimorado nos séculos seguintes.
William Gilbert foi um médico e cientista inglês que, em 1600, escreveu o livro De Magnete. Ele foi o primeiro a sugerir que a Terra é um grande ímã e fez muitas contribuições para a compreensão do magnetismo.
Hans Christian Ørsted descobriu em 1820 a relação entre eletricidade e magnetismo, o que levou ao desenvolvimento dos eletroímãs.
Os ímãs modernos, como os ímãs artificiais e eletroímãs, são frutos de avanços científicos e tecnológicos ao longo dos séculos.