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Vasco da Gama: Conheça o grande navegador que fez história


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Domínio Público/Wikimedia Commons

Vasco da Gama foi o primeiro explorador a conseguir liderar uma expedição direta entre a Europa e a Índia. As caravelas aportaram em Calicute e estabeleceram a primeira rota marítima entre os Oceanos Atlântico e Índico.

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Na rota, a frota de Vasco da Gama contornou o Cabo da Boa Esperança, na África. A viagem bem-sucedida, com a descoberta do novo caminho, trouxe impactos políticos e econômicos enormes para Portugal na chamada Era dos Descobrimentos.

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Vasco da Gama viajou mais duas vezes para as Índias, sendo que na última, em 1524, acabou morrendo de malária na cidade de Cochim, quando ocupava o posto de Vice-Rei da Índia Portuguesa, nomeado pelo rei D. João III.

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No dia 25/4/2024, Portugal celebrou outro fato histórico, este muito mais recente: os 50 anos da Revolução dos Cravos. No dia 25 de abril de 1974, acabou o regime autoritário mais antigo da Europa ocidental no século 20 - que havia começado com a Ditadura Nacional, em 1926, e que teve sequência com o Estado Novo de António Salazar, a partir de 1933.

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Um dos principais gatilhos para a revolução foi a oposição à guerra nas colônias africanas: Moçambique, Angola, Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. O governo ditatorial de Salazar reprimia fortemente as movimentações pela independência dessas colônias.

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Antonio de Oliveira Salazar se inspirava no fascismo italiano de Mussolini e no integralismo lusitano. E mesmo com o fim da Segunda Guerra Mundial - e a derrota do Nazifascismo - Portugal, com Salazar, e a Espanha, com Francisco Franco, mantiveram as ditaduras na Península Ibérica.

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A Revolução dos Cravos, finalmente, resultou na libertação de presos políticos, na volta de exilados e na nacionalização de bancos e empresas, causando um êxodo de empresários para o Brasil e a África.

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O nome Revolução dos Cravos se popularizou porque os soldados do exército português que derrubaram o regime de Salazar receberam cravos vermelhos e colocaram no cano de suas armas, desfilando pelas ruas. Até hoje, o gesto é repetido nas celebrações.

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Portugal é um dos países que mais atraem os brasileiros na Europa, até pela identificação por causa do idioma. Muitos, inclusive, tentam morar em Portugal, embora, atualmente, o elevado preço dos imóveis faça com que muitos brasileiros acabem montando tendas para viver nas ruas, como o FLIPAR já mostrou.

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Aproveitando a celebração dos 50 anos do fim da ditadura em Portugal, veja Sete Maravilhas que existem no país e que foram escolhidas por votação. Lugares imperdíveis para quem quer conhecer a Terrinha, como Portugal é chamado carinhosamente,

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Torre de Belém - Em 11/1/1907, há 115 anos, a Torre de Belém (Lisboa) foi classificada como Monumento Nacional de Portugal. Mais um título para a bela fortificação, à margem do Rio Tejo, construída para proteção do território entre 1514 e 1520. Na época, os gajos começavam a explorar o Brasil recém-descoberto por Pedro Álvares Cabral.

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A torre tem 30m de altura, 5 andares, e uma arquitetura em estilo manuelino com influência islâmica, e entalhes de cruzes de Malta, símbolo das naus portuguesas (no detalhe). A construção, ponto turístico imperdível em Belém, é Patrimônio Mundial da Humanidade (Unesco) e uma das Sete Maravilhas de Portugal.

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Castelo de Guimarães - Construído em 958, fica na freguesia de Oliveira do Castelo, em Guimarães. Foi usado nas lutas pela independência de Portugal e é chamado de 'berço da nacionalidade'.

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No Castelo de Guimarães, nasceu o primeiro Rei de Portugal, Dom Afonso Henriques (1109-1185), chamado de 'O Conquistador'. A pia usada em seu batismo fica numa capela no castelo. Turistas adoram subir as escadarias nas torres do século X (foto).

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Castelo de Óbidos - Fica na freguesia de Santa Maria, em Óbidos, e foi construído entre os séculos XII e XIII, 79 metros acima do nível do mar. Tem estilo arquitetônico que mistura românico, gótico, manuelino e barroco.

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O perímetro das muralhas, com torres cilíndricas, alcança 1.565 metros. Em alguns trechos, os muros chegam a 13 metros de altura. Destacam-se, ainda, o pelourinho da vila, erguido em granito, e o aqueduto com 3 km de extensão. O castelo foi ampliado no século XIV.

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Mosteiro da Batalha - Nome popular dado ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também chamado de Templo da Pátria. Fica no distrito de Leiria. Foi erguido entre 1387 e 1563, uma obra que durou dois séculos.

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No mosteiro, em estilo gótico e manuelino, funcionava a Ordem de São Domingos. Restaurado em 1983, ele é atualmente um museu e também Panteão Nacional.

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Mosteiro de Alcobaça - Inaugurado em 1252, é a primeira obra plenamente gótica em Portugal. Sua construção começou em 1178 pelos monges da Ordem de Cister.

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Em 1863, os monges abandonaram o mosteiro por ordem da monarquia, que suprimiu as ordens religiosas no país. O mosteiro tinha um sistema de abastecimento de água proveniente do rio Alcoa, que foi feito pelos próprios monges.

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Mosteiro dos Jerónimos - Começou a ser construído em 1501 (1 ano após a descoberta do Brasil). A obra durou 100 anos. Fica em Lisboa, perto da Torre de Belém. Tem o mais notável conjunto monástico de arquitetura manuelina. Ligado à Casa Real Portuguesa e à epopeia dos descobrimentos. Símbolo da nação portuguesa.

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O claustro do mosteiro é o 1º do gênero em Portugal, com símbolos religiosos, régios e naturalistas. Neste mosteiro ficam túmulos de reis e personalidades marcantes da identidade lusitana, como os poetas Luís de Camões (1524-1580) e Fernando Pessoa (1888-1935), e o navegador Vasco da Gama (1469-1524).

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Palácio Nacional da Pena - Inaugurado em 1854, fica em Sintra. Representa o estilo arquitetônico do Romantismo do século XIX. É o primeiro palácio nesse estilo da Europa. Mas também tem elementos neogóticos e detalhes com inspiração indiana.

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Com a implantação da República Portuguesa, o palácio foi convertido em museu. Tem um parque que foi planejado simultaneamente com a construção do palácio, com jardins, grutas, pontes, pérgulas e fontes.

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