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Aumento nos casos de coqueluche no Brasil supera 1000% e preocupa autoridades


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Reprodução de Youtube Hoje em Dia

O Brasil tem apresentado um aumento, em 2024, no número de casos de uma doença respiratória bem conhecida: a coqueluche (mais de 1.000% em comparação com o ano anterior). Assim, esse patamar é o maior desde 2015, tem afetado diversos estados e preocupado autoridades.

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No momento, os estados de Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal concentram a maior parte dos registros, enquanto outras regiões do país, como no Nordeste, não registraram nenhum caso.

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Desse modo, a coqueluche trata-se de uma doença respiratória altamente contagiosa, que já foi considerada controlada no Brasil, mas voltou a preocupar a saúde pública.

- Reprodução de Youtube Hoje em Dia

Desse modo, a coqueluche trata-se de uma doença respiratória altamente contagiosa, que já foi considerada controlada no Brasil, mas voltou a preocupar a saúde pública.

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De acordo com dados do Ministério da Saúde, em dez meses de 2024, já houve aumento de mais de 1.000% em relação aos 12 meses de 2023. Foram mais de 2.400 casos confirmados até o momento. Dentre eles, 3.436% a mais que no ano passado em São Paulo.

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Na distribuição geográfica dos casos de coqueluche no Brasil, o Paraná lidera com 823. Na sequência, vem São Paulo (665), Minas Gerais (286), Rio de Janeiro (216) e Distrito Federal (130).

Reprodução de Youtube Hoje em Dia

Na distribuição geográfica dos casos de coqueluche no Brasil, o Paraná lidera com 823. Na sequência, vem São Paulo (665), Minas Gerais (286), Rio de Janeiro (216) e Distrito Federal (130).

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Por outro lado, os estados do Maranhão, Piauí, Amapá, Sergipe e Paraíba não registraram nenhum caso da doença em 2024.

Reprodução de Youtube Hoje em Dia

No Brasil, a doença atinge principalmente a população branca (48%), seguida pela população parda (33%). É importante destacar que 15% dos casos não possuem informação sobre a raça/cor.

Reprodução de Youtube Jornal da Gazeta

No Brasil, a doença atinge principalmente a população branca (48%), seguida pela população parda (33%). � importante destacar que 15% dos casos não possuem informação sobre a raça/cor.

Reprodução de Youtube Jornal da Gazeta

Segundo dados, a letalidade da doença é a maior desde 2019, chegando a 0,45% das notificações. O que chama a atenção é que entre 2021 e 2023, o país não registrou nenhum óbito pela doença.

Foto de Héctor Álvarez CONICET (CC BY 2.5 AR)

Sendo assim, o maior índice da doença nos últimos dez anos foi em 2014, quando a infecção matou 1,4% dos casos. Dez anos depois, a coqueluche volta a chamar a atenção da a saúde pública.

Reprodução de Youtube SBT New

Sendo assim, o maior índice da doença nos últimos dez anos foi em 2014, quando a infecção matou 1,4% dos casos. Dez anos depois, a coqueluche volta a chamar a atenção da a saúde pública.

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O coeficiente de incidência da coqueluche por 100 mil habitantes apresentou um aumento significativo em 2024, atingindo o maior valor desde 2015. Algo que evidencia a intensidade da circulação da doença na população.

Reprodução de Youtube Jornal da Gazeta

O coeficiente de incidência da coqueluche por 100 mil habitantes apresentou um aumento significativo em 2024, atingindo o maior valor desde 2015. Algo que evidencia a intensidade da circulação da doença na população.

Reprodução de Youtube Jornal da Gazeta

A coqueluche também é conhecida como tosse comprida, sendo uma doença respiratória contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, que foi descoberta em 1906. Ela invade o revestimento da garganta, da traqueia e das vias aéreas, aumentando a secreção de muco.

Flickr Monado

A coqueluche também é conhecida como tosse comprida, sendo uma doença respiratória contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, que foi descoberta em 1906. Ela invade o revestimento da garganta, da traqueia e das vias aéreas, aumentando a secreção de muco.

Flickr Monado

Apesar de ser mais comum em crianças, a doença pode afetar pessoas de todas as idades. Os pais devem ficar de olho, pois bebês menores de seis meses são mais suscetíveis à doença e apresentam maior risco de complicações graves.

Reprodução de Youtube Jornal da Gazeta

O principal sintoma da coqueluche é a tosse seca, que pode durar semanas ou meses. Ela vem acompanhada por vômitos e dificuldade para respirar. As bactérias aderem fortemente ao epitélio ciliado dos brônquios sem invadir as células, permanecendo sempre no lúmen.

Flickr Mònica Prats Castellví

O principal sintoma da coqueluche é a tosse seca, que pode durar semanas ou meses. Ela vem acompanhada por vômitos e dificuldade para respirar. As bactérias aderem fortemente ao epitélio ciliado dos brônquios sem invadir as células, permanecendo sempre no lúmen.

Flickr Mònica Prats Castellví

Outros sintomas que podem aparecer são a febre, coriza e nariz congestionado. Além das vias respiratórias, esta doença pode afetar a traqueia e os brÎnquios. No dia 27 de julho, foi confirmada a primeira morte de 2024 por coqueluche em 3 anos. Um bebê de seis meses, de Londrina, no Paraná.

Reprodução de Youtube Hoje em Dia

Outros sintomas que podem aparecer são a febre, coriza e nariz congestionado. Além das vias respiratórias, esta doença pode afetar a traqueia e os brônquios. No dia 27 de julho, foi confirmada a primeira morte de 2024 por coqueluche em 3 anos. Um bebê de seis meses, de Londrina, no Paraná.

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Vale frisar que a coqueluche é transmitida pelo contato direto com as secreções respiratórias de uma pessoa infectada. Acontece por meio de gotículas eliminadas durante a tosse, espirro ou fala.

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No entanto, a transmissão pode ocorrer por objetos contaminados com secreções de pessoas doentes, embora essa forma de contágio seja pouco frequente.

Divulgação

No entanto, a transmissão pode ocorrer por objetos contaminados com secreções de pessoas doentes, embora essa forma de contágio seja pouco frequente.

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Nesse sentido, o período de incubação da doença varia de cinco a vinte e um dias. Isso significa que um indivíduo pode estar infectado e transmitir a doença sem apresentar qualquer sintoma.

Reprodução de Youtube Hoje em Dia

Esses sintomas apresentam três níveis diferentes. No mais leve, eles se assemelham aos de uma resfriado, com corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. O médico tem de saber diferenciar a coqueluche da bronquite, gripe e de outras infecções virais e, inclusive, da tuberculose

Reprodução de Youtube Jornal da Gazeta

No nível intermediário, a tosse seca piora, ficando mais severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. Além disso, pode provocar vômito ou cansaço extremo. Já nível avançado traz sintomas ainda mais severos, como a pneumonia e riscos sérios, que podem causar a morte.

- Governo Federal

No nível intermediário, a tosse seca piora, ficando mais severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. Além disso, pode provocar vômito ou cansaço extremo. Já nível avançado traz sintomas ainda mais severos, como a pneumonia e riscos sérios, que podem causar a morte.

- Governo Federal

A vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche) é aplicada em crianças a partir dos dois meses, com reforços aos 4, 6 e 15 meses. Então, o tempo entre a infecção e o início dos sintomas é geralmente de sete a dez dias.

Reprodução de Youtube Hoje em Dia

A vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acellular), por sua vez, é recomendada para adolescentes e adultos a partir dos 10 anos, com reforços a cada 10 anos. A doença foi uma das principais causas de mortalidade antes da última década de 40 nos Estados Unidos, que antecedeu a vacina.

Reprodução de Youtube Jornal da Gazeta

A vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acellular), por sua vez, é recomendada para adolescentes e adultos a partir dos 10 anos, com reforços a cada 10 anos. A doença foi uma das principais causas de mortalidade antes da última década de 40 nos Estados Unidos, que antecedeu a vacina.

Reprodução de Youtube Jornal da Gazeta

O diagnóstico da doença é feito através de avaliação clínica, exames laboratoriais e exames de imagem. Além da vacinação, é importante cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, lavar as mãos com frequência e evitar contato próximo com pessoas doentes.

Divulgação/Prefeitura de Tijucas

O diagnóstico da doença é feito através de avaliação clínica, exames laboratoriais e exames de imagem. Além da vacinação, é importante cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, lavar as mãos com frequência e evitar contato próximo com pessoas doentes.

Divulgação/Prefeitura de Tijucas

Assim, o tratamento da coqueluche também é feito com antibióticos, que podem ajudar a reduzir a duração da doença e o risco de complicações. Os antibióticos utilizados incluem eritromicina, azitromicina, claritromicina ou trimetoprim/sulfametoxazol.

Reprodução de Facebook Firjan SESI

Por fim, a vacina faz parte do calendário vacinal do SUS (Sistema Único de Saúde) e é oferecida gratuitamente nos postos de saúde. Recomenda-se a imunização inicial entre os seis e oito semanas de idade, e a administração de quatro doses nos primeiros dois anos de vida.

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Por fim, a vacina faz parte do calendário vacinal do SUS (Sistema Único de Saúde) e é oferecida gratuitamente nos postos de saúde. Recomenda-se a imunização inicial entre os seis e oito semanas de idade, e a administração de quatro doses nos primeiros dois anos de vida.

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