O uso de adubos orgânicos, como húmus de minhoca, farinha de osso e pó de rocha, é recomendado por fornecerem nutrientes indispensáveis para o crescimento da planta.
Ao mesmo tempo, dão qualidade do solo, ajudando na retenção de umidade e na drenagem adequada para que as raízes cresçam nas condições ideais.
Com a adubação apropriada, a jabuticabeira se fortalecerá, florescerá e produzirá frutos abundantes e de ótima qualidade!
A região metropolitana de Goiânia é conhecida por ter o maior pomar de jabuticaba do mundo. Fica na Fazenda Jabuticabal, no distrito de Nova Fátima. O local já faz parte do imaginário do estado e é aberta para visitação na temporada de jabuticabas, entre o início de setembro e meados de outubro.
Visitar a fazenda é a chance de ter um dia de tranquilidade cercado de milhares de árvores cheias de pontinhos pretos suculentos e doces, de perder de vista.
Alguns visitantes fazem piqueniques nas sombras das jabuticabeiras, outros penduram redes e tiram uma bela soneca. Há também quem passe a manhã e tarde coletando e comendo frutos. Andar entre as árvores é como caminhar por um labirinto.
A fazenda é uma das maiores produtoras de Jabuticaba do Brasil e do mundo, com mais de 42 mil pés. Por lá, o fruto se transforma em diversos produtos industrializados, um deles as geleias.
A história da Fazenda Jabuticabal se confunde com a criação da capital. Os primeiros pés foram plantados em 1947, por Antônio, que era pedreiro e feirante, e sua esposa, Maria da Luz de Jesus, falecida em 2007.
Com o aumento da plantação, muitas frutas eram desperdiçadas, então a família começou a industrializar o produto. Em 1999, eles começaram uma vinícola, que também abriu para visitação.
Ao visitar a Fazenda Jabuticabal, além da fruta propriamente dita, tirada diretamente do pé, é possível experimentar uma porção de derivados dela. Caipirinha, sorvete, doce, geléia, capuccino, cachaça e até pasta para churrasco.
Inclusive, a matriz de boa parte das jabuticabas consumidas atualmente são os mesmos pés plantados nos anos 1940.
O então pedreiro morava em Nova Fátima, povoado de Hidrolândia, e fazia feiras em Goiânia, recém criada à época. Ao perceber o potencial de crescimento da capital planejada, decidiu investir na plantação de jabuticaba.
Quem conta a história é um dos 11 filhos do fundador, Paulo Antônio Silva, de 52 anos e um dos atuais proprietários. Hoje, a família já tem cerca de 120 membros, sendo que por volta da metade trabalha com jabuticabas.
Em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, Antônio Batista da Silva plantou os primeiros pés de jabuticaba, naquela que seria a Fazenda Jabuticabal.
A fazenda iniciou o processo de industrialização da jabuticaba no ano de 1999, com tecnologia desenvolvida pela UFG, dando início as atividades da Vinícola Jabuticabal.
A Vinícola Jabuticabal abre as portas para o turismo rural, disponibilizando uma excelente estrutura para quem busca o sossego da cidade grande.
A jabuticaba é o fruto da jabuticabeira, árvore originária do Brasil. A fruta é pequena, de casca roxa e polpa branca, e contém ferro, vitaminas C, B, B2, B3 e carboidratos.
Na hora da compra é importante observar alguns detalhes como o aspecto firme, a cor brilhante e se não há rachaduras.
Devem ser bem lavadas em água corrente, por se tratar de uma fruta que estraga com facilidade, lave somente a quantidade que for consumir imediatamente.
Existem cerca de 12 a 15 diferentes espécies de jabuticaba. A mais comum delas é a Sabará, sendo também a mais apreciada. Além dessa, outras espécies muito cultivadas são a Paulista, Branca, Rajada e Ponhema.
Nativa da Mata Atlântica, a jabuticaba é considerada uma joia nacional. Objeto de inúmeras pesquisas, a fruta é constantemente associada à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
Queridinha das dietas, a roxinha é famosa pelo baixo valor calórico. Em 100 g de jabuticaba crua, existem apenas 58 calorias.
Mas cuidado! O alimento é rico em fibras, e o excesso desses componentes pode gerar problemas como inchaços, gases e constipação intestinal.