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Formação rochosa em deserto da Arábia Saudita intriga cientistas e turistas


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Esta estrutura, formada por dois imponentes blocos de arenito, impressiona devido à fenda quase perfeitamente reta que os separa, como se tivesse sido esculpida milimetricamente pelo ser humano.

Disdero via Wikimedia Commons

Os blocos têm aproximadamente 6 metros de altura e 9 metros de largura e parecem ter sido cortados com uma lâmina afiada, deixando uma superfície lisa difícil de ser explicada.

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Embora os especialistas concordem que o fenômeno é natural, a origem precisa dessa separação permanece um mistério.

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Cientistas da Geology Science propõem que um movimento tectônico repentino possa ter causado a alteração na rocha, mas existem outras hipóteses.

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Uma delas sugere que processos de erosão ao longo de milênios poderiam ter suavizado as bordas da fenda, resultando no 'corte' aparentemente perfeito.

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Outra explicação possível, apresentada pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Zurique, envolve o congelamento e a expansão de água em pequenas rachaduras ao longo de milhares de anos, fazendo com que a rocha se partisse em duas.

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Algumas teorias mais exóticas sugerem que a divisão pode ter sido obra de uma civilização antiga, utilizando ferramentas ou técnicas desconhecidas.

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Além do recorte intrigante, outro fator que faz de Al Naslaa um verdadeiro enigma é o fato de seus blocos descansarem sobre pequenos pedestais naturais, criando a ilusão de que estão suspensos no ar.

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Conhecidos como 'rochas de cogumelo', esses pedestais se formam devido a um desgaste maior provocado por ventos que sopram com maior intensidade próximo ao solo.

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O que se tem de concreto em relação aos blocos é que eles datam de aproximadamente 4 mil anos atrás e são compostos de arenito.

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A face sudeste da rocha está coberta de petróglifos (símbolos e imagens ilustram cavalos árabes, íbex e figuras humanas), o que indica que a região já foi habitada por antigas civilizações.

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O deserto de Tayma, lar da formação Al Naslaa, é uma região rica em história e arqueologia, conhecida por seu ambiente desértico e por ser o local de importantes descobertas históricas.

Datingjungle Unsplash

A cidade de Tayma, situada dentro do deserto, é uma das áreas mais antigas habitadas na Península Arábica, com registros de ocupação humana que remontam a milhares de anos.

wikimedia commons/ Heritage Commission

Tayma já foi um importante centro comercial e cultural na Antiguidade. Evidências arqueológicas sugerem que a região era habitada há milhares de anos, com registros de interações com civilizações como a egípcia e a assíria.

wikimedia commons/ Heritage Commission

A Arábia Saudita, por sua vez, é um dos maiores países do mundo em termos de área, abrangendo cerca de 2,15 milhões de km², além de ser um dos mais influentes do mundo árabe.

wikimedia commons/Meshari Alawfi

O país é famoso por ser rodeado de vastos desertos, como o Rub' al Khali (também conhecido como o 'Quarto Vazio'), que é o maior deserto de areia contínua do mundo.

Tanja Cotoaga Unsplash

Além disso, a Arábia Saudita é considerada o berço do Islã, religião que moldou a identidade e os costumes do país. As duas mesquitas mais sagradas do Islã, a Masjid al-Haram, em Meca (foto), e a Masjid an-Nabawi, em Medina, atraem milhões de peregrinos anualmente.

Al Jazeera English - wikimedia commons

A formação moderna da Arábia Saudita começou no início do século 20, quando o fundador do país, Abdulaziz Ibn Saud, unificou as várias tribos da região em um único reino. Em 1932, ele proclamou a criação do Reino da Arábia Saudita.

Gregor Rom - wikimedia commons

A economia da Arábia Saudita é fortemente dependente do petróleo, inclusive sendo o maior país exportador do mundo. A Saudi Aramco, companhia estatal, é uma das empresas mais valiosas do mundo no ramo.

divulgação/Saudi Aramco

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