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Detran-RJ exige uso de etiquetas em peças de ferros-velhos


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Detran/RJ

A norma do Detran-RJ, que entrou em vigor no dia 1º de setembro, exige que os estabelecimentos de desmontagem de veículos e comercialização de peças usem os adesivos com elementos de segurança em cada peça.

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As etiquetas são compostas por hologramas, códigos de barras e QR Codes que identificam o veículo de onde foram retiradas as peças, permitindo a certificação de que a origem do material é legal e não se trata de atividade criminosa.

Detran x Ferro-velho - Divulgação

Com os dados disponíveis, é possível rastrear a procedência das peças no estoque e impedir que material de origem ilegal seja comercializado.

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O governo fluminense lançou em agosto de 2023 o sistema Desmonte-RJ, em que as empresas do setor devem preencher um pré-cadastro no site do Detran-RJ.

- Reprodução de vídeo Polícia Militar de Santa Catarina

Os ferros-velhos inscritos passam, então, por uma vistoria do Detran-RJ para verificar se não há irregularidades. Após aprovação, eles devem registrar todas as peças que pretendem comercializar.

Reprodução de vídeo Polícia Militar de Santa Catarina

As empresas credenciadas têm 90 dias para fazer a etiquetagem das peças, seguindo os padrões determinados pelo órgão.

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De acordo com o Detran-RJ, os estabelecimentos recebem um manual sobre como fazer o cadastramento das peças no site e orientados a respeito das gráficas habilitadas a emitir as cartelas com as etiquetas de segurança.

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As regras ainda obrigam os donos de ferros-velhos do Rio de Janeiro a inserir no sistema do Detran-RJ as notas fiscais de compra das sucatas adquiridas em leilão.

Reprodução de vídeo do X @DetranRJ

No sistema Desmonte-RJ, os interessados em comprar peças podem checar se a empresa está credenciada pelo Detran-RJ e ter a segurança de que os produtos possuem origem lícita.

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O governo do Rio informou que seguirá submetendo à fiscalização de força-tarefa os ferros-velhos não credenciados.

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No fim de agosto, agentes da Operação Desmonte interditaram dois ferros-velhos em Duque de Caxias e São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Eles atuavam sem credenciamento no Detran-RJ e comercializavam peças sem nota fiscal que comprovasse a procedência do material.

Detran/RJ

Até o momento, já foram interditados 54 estabelecimentos, com a apreensão de 850 toneladas de peças e sucatas de origem ilegal.

Detran/RJ

A força-tarefa do Governo do Rio de Janeiro é formada pelas Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e Secretaria da Fazenda do estado.

Reprodução de vídeo Polícia Militar de Santa Catarina

Em São Paulo, o Detran local também adota o sistema de cadastro e etiquetagem das peças usadas de veículos oriundos de desmontes.

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Em outros estados do Brasil, ferros-velhos têm sido alvo de operações policiais para apurar suspeitas de comercialização de produtos com origem ilícita.

Ascom/PCRR

No fim de agosto, a Polícia Civil de Roraima percorreu cinco bairros da capital Boa Vista em que atuam diversos estabelecimentos de compra e venda dos chamados sucatões.

Ascom/PCRR

A operação, batizada de Cuprum - termo latino para “cobre” -, foi criada após um acúmulo de notificações de furtos de cabos elétricos e outros metais.

Ascom/PCRR

“Pedimos à sociedade que denuncie locais com atividade suspeita de compra de materiais de forma ilegal porque a pessoa que compra esses objetos de furto comete o crime de receptação qualificada, previsto no Código Penal Brasileiro”, destacou o delegado Guilherme Peres ao site “Roraima em Foco”.

Ascom/PCRR

Em Balneário do Camboriú, no estado de Santa Catarina, a Operação Res Furtiva também mira a receptação de materiais furtados.

Reprodução de vídeo Polícia Militar de Santa Catarina

Ferros-velhos da cidade catarinense foram alvo da operação pela suspeita da venda de itens de origem ilegal, como fios, portas de alumínio, ferro, entre outros materiais.

Reprodução de vídeo Polícia Militar de Santa Catarina

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