A observação das duas lontras, ocorreu em Ecola Point, na praia de Cannon, que é um ponto badalado que recebe muitos turistas. A descoberta surpreendente foi festejada por biólogos da Elakha Alliance, formada por pesquisadores, comunidades costeiras e lideranças indígenas.
Eles acreditam que as duas lontras tenham chegado do estado de Washington, que fica ao norte, onde existe uma população da espécie com cerca de 2 mil indivíduos dessa espécie. Vieram e permaneceram juntas.
As lontras, entre outras características, fazem parte da lista de animais monogâmicos, que permanecem com um único parceiro durante toda a vida. São companheiras fiéis, mesmo em longas jornadas.
Além de sua fidelidade conjugal, as mães lontras demonstram notáveis habilidades maternas, cuidando de até duas crias a cada ano.
Muita gente sabe que no mundo animal existem diferentes tipos de abordagens quando o assunto é encontrar um parceiro ou parceira.
Alguns fazem danças, outros travam batalhas sangrentas, tudo para conseguir conquistar um pretendente. Mas, uma coisa que muitos não sabem é que existem animais monogâmicos, ou seja, que são fiéis a apenas um parceiro durante a vida.
Apesar de as aves serem o principal exemplo de animais monogâmicos, existem também mamíferos e até vertebrados marinhos que formam fortes vínculos com seus pares; conheça, além das lontras, alguns exemplos de fidelidade.
Peixes-frade: Embora a monogamia seja incomum entre os peixes, os peixes-frade são uma exceção, conhecidos por formarem laços permanentes com seus parceiros.
Esses peixes passam a vida ao lado de seus companheiros, nadando juntos pelos oceanos, caçando em dupla e protegendo seu território de potenciais predadores.
Gansos-do-Canadá: Com dois anos de idade, os gansos-do-Canadá já são capazes de formar vínculos amorosos e permanecem fiéis até que um dos parceiros morra.
Albatrozes: Essas aves são famosas por sua monogamia, permanecendo com o mesmo parceiro reprodutivo durante toda a vida. É o amor!
No entanto, se um dos parceiros falece, os albatrozes 'se libertam' e vão em busca de um novo companheiro.
Embora algumas espécies possam ter intervalos de dois anos ou mais entre os ciclos reprodutivos, os albatrozes geralmente se reproduzem a cada ano.
Pássaro-do-amor: Também conhecido como agapornis ou periquito-namorado, esse pássaro escolhe um único parceiro para viver 'juntos para sempre'.
Cisnes: Símbolos do amor e da fidelidade, os cisnes formam pares para toda a vida, criando um elo praticamente inabalável.
Sua monogamia garante a proteção mútua, a criação conjunta dos filhotes e a transmissão de valores e conhecimentos para as próximas gerações.
Lobos: Vivendo em matilhas coesas, os lobos encontram na monogamia a base da estrutura social. O casal alfa lidera o grupo, demonstrando grande afeto e cuidado mútuo.
Juntos, eles cuidam dos filhotes, garantem a segurança da matilha e tomam decisões importantes para o bem-estar do grupo como um todo.
Pinguins: Monogâmicos sazonais, os pinguins formam pares inseparáveis durante a época de reprodução. Dedicam-se à construção do ninho, incubação dos ovos e cuidado dos filhotes.
Essa união temporária, porém intensa, garante a sobrevivência da prole em um ambiente hostil e rico em predadores.
Cupins: Em suas colônias complexas, as cupins apresentam um comportamento monogâmico peculiar: o rei e a rainha formam um par inseparável, responsáveis pela reprodução e organização do grupo.
Ãguias-Carecas: Estas aves de rapina geralmente formam pares monogâmicos de longo prazo. Elas constroem e mantêm grandes ninhos em conjunto, retornando a eles ano após ano.
Gibões: Esses primatas, conhecidos por seus laços monogâmicos, formam pares estáveis e defendem territórios juntos, cuidando dos filhotes até que eles sejam independentes.
Castores: Castores formam pares monogâmicos e trabalham juntos para construir e manter suas tocas e represas. Ambos os parceiros participam na criação dos filhotes.