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Cacá Diegues, um dos maiores nomes do cinema brasileiro, morre aos 84 anos


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divulgação/editora cobogó

De acordo com informações da TV Globo, ele passaria por uma cirurgia, mas, segundo a Clínica São Vicente, teve complicações cardíacas durante a noite.

divulgação/TV Brasil

O velório acontecerá na manhã deste sábado (15/02) na Academia Brasileira de Letras (ABL). Depois, o corpo será cremado no Caju.

Wolfhardt / Wikimedia Commons

Nascido em Maceió, em 19 de maio de 1940, Carlos José Fontes Diegues se mudou para o Rio ainda criança, onde cresceu no bairro de Botafogo, na Zona Sul.

Wilson Dias/ABr

Como cineasta, Cacá Diegues foi um dos nomes mais importantes do Cinema Novo, movimento cinematográfico que ajudou a fundar ao lado de cineastas como Glauber Rocha e Leon Hirszman.

divulgação/editora globo

Ao longo de sua trajetória no cinema, Diegues dirigiu mais de 20 longas-metragens.

reprodução/instagram

Alguns de seus filmes mais premiados incluem 'Xica da Silva' (1976), 'Bye Bye Brasil' (1980 - foto), 'Veja Esta Canção' (1994) e 'Tieta do Agreste' (1995).

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Em 2003, dirigiu 'Deus é Brasileiro', com Antônio Fagundes e Wagner Moura.

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'Joanna Francesa' (1973), 'Chuvas de Verão' (1978), 'Um Trem para as Estrelas' (1987), 'Orfeu' (1999), 'O Maior Amor do Mundo' (2005) e 'O Grande Circo Místico' (2018 - foto) são outros dos filmes que Diegues comandou.

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Em 2012, o cineasta recebeu uma homenagem no Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

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Em 2016, Diegues foi homenageado pela escola de samba Inocentes de Belford Roxo, que na época desfilava na Série A do Carnaval do Rio de Janeiro.

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O enredo escolhido foi 'Cacá Diegues — Retratos de um Brasil em Cena', criado pelo carnavalesco Márcio Puluker.

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Cacá desfilou no último carro, se emocionou e descreveu a apresentação como um “grande encontro familiar”.

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Mais recentemente, em 2024, Diegues participou do desfile da Beija-Flor de Nilópolis, que homenageou Maceió, capital de Alagoas. Ele esteve no penúltimo carro.

reprodução/tv globo

Em 2018, o diretor foi eleito para ocupar a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras (ABL), um posto que havia sido deixado pelo cineasta Nelson Pereira dos Santos, que era seu amigo.

flickr - Agência Brasília

A cadeira 7 já teve como titulares personalidades ilustres, como o escritor Euclides da Cunha e Valentim Magalhães, fundador da ABL.

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Em 2019, o cineasta enfrentou a perda da filha, Flora Diegues, de 34 anos, que lutava contra um câncer no cérebro há três anos.

divulgação/Globo

Em sua última coluna publicada no jornal O Globo, publicada no dia 21/1, Diegues fez uma homenagem ao trabalho de Fernanda Torres no filme 'Ainda Estou Aqui', destacando uma frase dela: 'A vida vale a pena'.

reprodução/youtube

'De todas as expressões de Fernanda Torres sobre seu trabalho como Eunice Paiva no grande sucesso do cinema brasileiro 'Ainda estou aqui', de Walter Salles, essa foi a que calou mais fundo no meu coração', afirmou o cineasta.

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'A mensagem que fica é que a vida deve ser um palco para a expressão pessoal. Que cada um de nós encontre seu próprio caminho para fazer da vida uma honra', finalizou Diegues.

Fernando Frazão/Agência Brasil

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