Flipar

Brics: saiba como funciona o grupo, que terá cúpula no Brasil em julho


Flipar
Reprodução/RedeTV

Esta é a quarta vez que o Brasil ocupa o posto, que é rotativo e tem duração de um ano. Em 2024, a presidência foi da Rússia.

Ricardo Stuckert/PR

A 17ª cúpula do Brics está marcada para o Rio de Janeiro, entre os dias 6 e 7 de julho. No ano passado, o evento aconteceu em Kazan, na Rússia, e em 2023, em Joanesburgo, na África do Sul Entenda a seguir o que é e como funciona o Brics.

Ricardo Stuckert/PR

O bloco foi fundado em 2006 como Bric, ainda sem a letra 's' no final, com quatro integrantes: Brasil, Rússia, Índia e China.

Felipe Menegaz/Wikimedia Commons

A palavra Bric, um acrônimo (cada letra é a inicial de um dos países, neste caso), foi criada por Jim O'Neil, que à época era economista-chefe do banco de investimentos Goldman Sachs.

Roger Harris/Wikimedia Commons

O'Neil utilizou o termo para referir-se a economias com grande potencial de desenvolvimento no século 21.

Presidência da Rússia/Wikimedia Commons

Bric é uma palavra que no inglês tem o significado de 'tijolo', o que deu mais substância ao conceito por trás.

Presidência da Rússia/Wikimedia Commons

Em 2009, houve a primeira reunião de chefes de Estado do então Bric, a Cúpula de Ecaterimburgo, na Rússia.

Presidência da Rússia/Wikimedia Commons

Brasília, capital do Brasil, foi a sede do segundo encontro do grupo internacional, em 2010. Na época, Lula estava em seu segundo mandato.

Presidência da Rússia/Wikimedia Commons

Em 2011, a África do Sul aceitou o convite e aderiu ao bloco, que passou a ter a denominação que perdura até hoje: Brics.

Kyknoord/Wikimedia Commons

Em 2014, o bloco inaugurou o Fundo de Reservas do Brics, voltado a socorrer os integrantes em períodos de crise. O montante inicial foi de US$ 100 bilhões (soma das contribuições de cada membro).

Alexander Grey Unsplash

Em 2015, foi fundado o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics.

Divulgação/NDB

O Banco do Brics tem por finalidade financiar projetos de infraestrutura e crescimento sustentável nos países-membros do bloco.

Ricardo Stuckert/PR

Indicada pelo governo Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff assumiu o comando do banco dos Brics em abril de 2023 - o mandato termina em junho de 2025.

Ricardo Stuckert/PR

De acordo com o instituto de pesquisas do Reino Unido Acron Macro Consulting, o Brics detinha 31,5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial antes da incorporação de novos membros, em 2024.

Soumya-8974/Wikimedia Commons

O percentual é superior ao representado pelo G7 (30,7%), grupo de algumas das maiores economias do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá).

Ricardo Stuckert/PR

O Brics não funciona como um bloco econômico, como Mercosul ou União Europeia, por exemplo. Não há mercado comum ou diretriz política unificada.

Reprodução do portaldaindustria

Os membros firmaram nos últimos anos acordos de cooperação setorial que alcançam diversas áreas, como ciência e tecnologia, energia, saúde e educação.

pixabay

Em 2023, no dia final da 15ª Cúpula, em Joanesburgo, o Brics anunciou um processo de expansão do bloco. Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Egito, Irã e Etiópia foram convidados a se tornarem membros plenos a partir de 1º de janeiro de 2024.

Cflm001/Wikimedia Commons

Logo após assumir a presidência da Argentina, em dezembro de 2023, o direitista Javier Milei enviou carta à cúpula do bloco informando que o país não iria aderir ao grupo por diferenças ideológicas - Alberto Fernández, seu antecessor, era entusiasta da ideia. Dessa forma, o grupo passou a ter dez membros plenos no ano seguinte.

Reprodução de vídeo SKY

Segundo alguns analistas, China e Rússia trabalharam fortemente pelo crescimento do bloco como meio para reduzir o impacto do desgaste da relação com Estados Unidos e Europa ocidental devido a fatos como a Guerra da Ucrânia.

- Jean-Marc Ferré / UN

Veja Mais