Segundo o profissional, não era possível afirmar com clareza qual dos dois morreu primeiro. De acordo com o jornal britânico The Mirror, ambos os corpos estavam 'parcialmente mumificados'.
Dois trabalhadores de manutenção descobriram os corpos após não verem o casal por pelo menos duas semanas.
Pílulas foram encontradas ao lado do corpo de Betsa no banheiro, junto a um cão morto. Outros dois cachorros estavam vivos no local.
A família suspeita de que um vazamento de gás tóxico pode ter causado as mortes, mas a polícia ainda pede uma investigação mais detalhada.
A mumificação geralmente ocorre em ambientes frios e secos, preservando pele e tecidos. Casos como o de Hackman e da esposa já aconteceram no Brasil.
Em 2023, uma mulher que estava desaparecida foi encontrada em estado de “mumificação” numa casa em Praia Grande, no litoral paulista.
Segundo a polícia, ao lado dela havia ainda o corpo do filho, este em estado de putrefação — um estágio menos avançado.
De acordo com informações de pessoas que moravam nas proximidades, a mulher tinha desaparecido há cerca de um ano, enquanto seu filho estava sumido por aproximadamente seis meses.
A Polícia Militar pediu a ajuda do Corpo de Bombeiros para entrar na casa, e uma equipe de peritos foi enviada ao local.
Os corpos foram descobertos em uma residência localizada na Rua Júlio Seco de Carvalho, no bairro Solemar. A Polícia Militar foi chamada por um dos vizinhos, que notou um cheiro muito forte vindo da casa.
A mulher foi encontrada na cama, enquanto o filho estava no chão da cozinha.Segundo o relatório da polícia do 3º Distrito da cidade, as vítimas foram identificadas como Maria Eugenia de Lourdes Morgado Gonçalves e Sergio Gonçalves Proença.
Os vizinhos disseram à polícia que o casal era ouvido brigando constantemente
Um vizinho da família afirmou que Sergio, assim como Maria Eugênia, costumava ser visto ao redor da casa, mas desapareceu de uma hora para outra.
E esse não foi primeiro caso desse tipo no Brasil. Em maio de 2023, o corpo de uma idosa de 62 anos foi encontrado em estado de mumificação por um entregador de medicamentos na cidade de Mafra, Santa Catarina.
Segundo as investigações, a mulher estava desaparecida havia sete meses. Não havia sinais de sangue ou pegadas no imóvel e a hipótese é de que ela tenha morrido de causas naturais.
O termo 'estado de mumificação' se refere a um estágio avançado de decomposição do corpo humano, no qual os tecidos do corpo se desidrataram significativamente devido à perda de umidade.
Isso pode ocorrer quando o corpo é exposto a condições secas e com pouco acesso ao ar, o que faz com que a pele e os órgãos percam água, resultando em uma aparência ressecada e enrugada.