O abate foi programado em parques e áreas comunitárias onde, segundo as autoridades, a população de animais ultrapassa a capacidade das pastagens e a disponibilidade de água.
De acordo com o Ministério do Ambiente, a seca severa pode causar um aumento nos conflitos entre animais selvagens e humanos.
Nos planos, entrou o abate de 30 hipopótamos, 60 búfalos, além de 50 impalas, 100 gnus azuis, 300 zebras e 100 elandes.
Segundo estimativas, aproximadamente 200.000 elefantes vivem em uma área de conservação que abrange cinco países do sul da África – Zimbábue, Zâmbia, Botswana, Angola e Namíbia.
Em 2023, centenas de elefantes morreram devido à seca que atingiu Botswana e Zimbábue. Veja a seguir algumas curiosidades sobre a Namíbia!
Situado no sudoeste da África, a Namíbia é um verdadeiro tesouro natural e cultural, conhecido por paisagens desérticas de tirar o fôlego e uma rica diversidade biológica.
A história da Namíbia é marcada pela colonização e pela luta pela independência. Inicialmente habitada por vários grupos étnicos, incluindo os san, os himba e os herero.
A região foi colonizada pela Alemanha no final do século 19 e se tornou conhecida primeiramente como Sudoeste Africano Alemão.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a Namíbia foi ocupada pela África do Sul, que posteriormente impôs seu regime de apartheid na região. A luta pela independência culminou em 1990, quando a Namíbia finalmente se tornou uma nação independente.
A capital do país é Windhoek, uma cidade que reflete uma mistura única de influências africanas e europeias, principalmente alemãs, devido ao passado colonial do país.
A influência alemã é particularmente evidente na arquitetura de algumas cidades, como Swakopmund e Lüderitz (foto).
Um dos aspectos mais notáveis da Namíbia é sua rica diversidade cultural. O país abriga vários grupos étnicos, como os Ovambo, que constituem a maior parte da população.
Os herero são conhecidos por suas vestimentas tradicionais influenciadas pela era colonial alemã.
Já os himba mantêm um estilo de vida semi-nômade e são reconhecidos por suas tradições únicas, como a aplicação de uma mistura de ocre na pele.
A fauna da Namíbia é outro ponto de destaque, com uma abundância de vida selvagem que inclui elefantes, leões, rinocerontes e chitas.
O país tem uma forte política de conservação, e muitas de suas áreas de vida selvagem são geridas em conjunto com as comunidades locais.
Curiosamente, a Namíbia foi o primeiro país a incluir a proteção do meio ambiente em sua Constituição, refletindo o compromisso do país com a preservação de suas paisagens naturais e biodiversidade.
A carne, especialmente a caça, é um componente importante na dieta namibiana, e pratos como o 'biltong' (carne seca) e o 'potjiekos' (um tipo de ensopado cozido lentamente) são populares.
O deserto do Namibe, um dos mais antigos do mundo, ocupa grande parte da costa namibiana. Suas dunas gigantescas e paisagens áridas são de tirar o fôlefo.
Localizado no deserto do Namibe, o Deadvlei é um dos locais mais fotografados da Namíbia. Trata-se de uma planície de argila rachada, com árvores petrificadas, que se destaca por seu contraste com as dunas de areia avermelhadas.
Outro lugar famoso é Kolmanskop, uma cidade fantasma localizada no deserto do Namibe, que antes era uma próspera cidade mineira no início do século 20. Com o declínio da mineração, o lugar foi abandonado e hoje é um destino turístico popular.
O inglês é a língua oficial da Namíbia, mas diversas línguas locais também são faladas, como o Oshiwambo e o Nama. Hoje, o país tem uma população de cerca de 2,5 milhões de habitantes.