A nova tecnologia super avançada foi criada por profissionais da Universidade Duke, nos Estados Unidos. A pesquisa foi descrita em um artigo publicado na revista Nature Photonics.
Numa primeira demonstração da nova tecnologia, os pesquisadores usaram 24 câmeras de celular paralelizadas para captar e identificar imagens.
Eles observaram que o sistema era capaz de produzir, inclusive, imagens em 3D com excelente resolução.
Anos depois, com desenvolvimento de algoritmo próprio, capaz de compilar um volume de dados na casa de terabytes em poucos minutos, surgiu o Multi Camera Array Microscope.
O microscópio forma imagens 3D dos objetos observados. É possível ver espécies em movimento com alta qualidade e riqueza de detalhes.
Múltiplas câmeras capturam a imagem como a produzida pelo olho humano, com gigapixels de resolução.
Essa tecnologia serve, por exemplo, para permitir o reconhecimento da autenticidade de obras de arte.
Com isso, evita-se a reprodução de falsificações de obras de arte no mercado.
Os pesquisadores da universidade fizeram observações do comportamento de peixes-zebra, espécie muito apreciada por quem mantém aquários.
A Universidade da Califórnia conseguiu identificar mudanças sutis na coloração de peixes-zebra com observação por meio do microscópio.
Essa mudança nos peixes-zebra ocorreu quando eles foram submetidos a determinados tipos de medicamentos.
Acredita-se que o primeiro a fazer observações biológicas com uso de microscópio foi o holandês Antonie van Leeuwenhoek.
Os microscópios de Leeuwenhoek tinham uma única lente, pequena e quase esférica.
Com o microscópio, ele observou embriões de plantas e glóbulos do sangue, entre outras coisas, e descobriu os micróbios.