Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Ovo de Páscoa com pequi e cajá crédito: La Barr/ divulgação
Já pensou em combinar pequi e chocolate? A marca Labarr Chocolate de Origem, de Brasília, resolveu unir os dois ingredientes para lançar um ovo de Páscoa inusitado. O Ovo Arara Canindé ainda traz outra fruta típica do cerrado brasileiro: o cajá.
O ovo é feito com 53% de cacau ao leite de aveia e possui três camadas de recheio: caramelo de cajá; duja de castanha de pequi (duja é a mistura de uma pasta de uma semente oleaginosa com chocolate); e ganache de pequi com baunilha do cerrado (mistura cremosa de chocolate derretido com creme de leite).
O ovo tem formato de cacau e uma pintura nas cores azul e amarelo, em referência à Arara Canindé, uma das aves mais emblemáticas do bioma. O doce pesa 313g e custa R$ 314.
A confeitaria lançou, em sua coleção de Páscoa, diversos outros ovos que celebram a biodiversidade do cerrado. O Caminhos da Chapada homenageia a Chapada dos Veadeiros. Ele tem casca de chocolate 42% ao leite, trufado com creme de baru. Por dentro, drágeas de castanha de caju, baru e banana cobertas com chocolates de diversas intensidades.
O ovo Lobo-Guará é um ovo de corte recheado com caramelo de maracujá do cerrado e pimenta de macaco, duja de baru e uma ganache de cajá com seriguela. A casca é de chocolate 53% cacau, ao leite de aveia.
Já o Flor de Baunilha faz referência à baunilha Pampona, natural do cerrado e ingrediente raro. O doce é feito com chocolate branco combinado com a baunilha Pompona. No interior, um mix de drágeas com castanha de caju, baru e banana envoltas em chocolates de diferentes intensidades.
Outro item é o ovo Onça-Pintada, que mescla chocolate 53% ao leite de aveia e cajá com pedaços de goma de caramelo de cajá artesanal. O interior traz um mix de drágeas.
O ovo Maracujá do Cerrado combina chocolate 70% cacau com geleia de maracujá do Cerrado e toque de pimenta-de-macaco. O interior traz um mix de drágeas selecionadas.
O chocolate faz parte do dia das pessoas, principalmente em forma de barras - de diversos tipos e tamanhos. É consumido individualmente e também é um bom presente. Divulgação
Recentemente, a coluna "Paladar", do jornal "O Estado de São Paulo", testou e montou um ranking com 9 marcas de chocolates - nacionais e importadas - que estão disponíveis no mercado brasileiro. Divulgação
Na degustaçao às cegas, para fins de padronização, o teste foi apenas com barras de chocolate puro ao leite. Opções de chocolates recheados, crocantes ou com outros complementos não foram para a mesa dos jurados. Divulgação
Os jurados avaliaram as amostras descaracterizadas, sem indicação de marca. E levaram em conta o aspecto visual, aroma, textura e sabor. O objetivo era avaliar se procede a reclamação dos consumidores de cada vez menos massa de cacau na composição, e maior índice de gordura e aromatizantes industriais. Divulgação
Para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o produto é classificado como chocolate com, no mínimo, 25% de cacau na receita. Se não, deve ser enquadrado como "achocolatado". Já a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) reitera que "a qualidade do chocolate não é proporcional à quantidade total de cacau". Divulgação
O chocolate "Arcor" ficou em último lugar para os jurados, pois tem "excesso de gordura ruim". O aroma foi classificado com artificial, a textura arenosa, doçura em excesso e leve toque de cacau. Divulgação
A oitava posição é do chocolate "Garoto". Para os jurados, o "chocolate não pareceu ter um bom teor de cacau, um pouco menos doce que a média, mas perdeu pontos pelo sabor, muito artificial, e pelo retrogosto metálico". Divulgação
O chocolate "Hershey's" ficou na sétima colocação, pois, para os jurados, tem um "aspecto opaco e textura porosa, que não derrete bem na boca". Além disso, "aroma sem graça, artificial e com notas de fumaça, e excesso de açúcar". Divulgação
O sexto lugar ficou com o chocolate "Nestlé", que, para os jurados, apresentou "aroma artificial pouco convidativo, textura um pouco arenosa, que não derrete bem, e doçura elevada". Divulgação
O chocolate "Lacta" ficou na quinta posição, pois os jurados o classificaram com "aspecto opaco, que não derrete bem na boca e sabor típico, bem doce, com cacau pouco presente e padronizado com aromatizante". Divulgação
A quarta colocação ficou com o chocolate "Neugebauer". Para os jurados, o produto tem "aroma artificial intenso, a amostra apresentou textura levemente arenosa e doçura elevada". Divulgação
Sobe no pódio o chocolate "Milka", que, para os jurados, tem "notas de caramelo, consistência macia, que 'derrete na boca', agradável toque do leite e doçura que não ultrapassa o limite do aceitável". Para os jurados, faltou "mais sabor de cacau". Divulgação
A medalha de prata ficou com o chocolate "Danke" porque, para os jurados, tem "sabor equilibrado entre o cacau e o leite, 'quebra perfeita' e boa textura. Perdeu pontos no amargor "não muito agradável". Divulgação
O campeão, segundo os jurados, foi o chocolate "Lindt", com oito pontos de frente para o 2° colocado. Tem "aspecto brilhante, aroma intenso de baunilha e sabor equilibrado, sem pesar a mão no açúcar". Além da "textura macia, que 'derrete na boca'". Divulgação
Curiosamente, o concurso International Chocolate Awards premiou recentemente a norueguesa Vigdis Rosenkilde como produtora do melhor chocolate do mundo. Reprodução Instagram
A barra dark com 70% de cacau alcançou 91,6 pontos em primeiríssimo lugar como produto livre de recheio ou aromatização. Ganhou medalha de ouro. Reprodução Instagram
A confeiteira norueguesa também conseguiu medalha de prata em outros três produtos Reprodução Instagram
Ela começou o empreendimento em 2010 e participa de todas as etapas da produção. Reprodução Instagram
Inclusive é ela que vai ao Peru três vezes por ano para comprar o cacau diretamente dos agricultores. Reprodução Instagram
No Instagram ela costuma postar não apenas fotos dos chocolates produzidos, mas também do cacau que permite a magia da transformação num dos doces mais apreciados do planeta. Reprodução Instagram
Vigdis também costuma mostrar as sementes de cacau e com frequência exclama como é incrível que a fruta se transforme num doce tão delicioso como o chocolate Reprodução Instagram
Curiosamente ela não produz ovos de chocolate nem mesmo na Páscoa. O padrão básico da fábrica é o formato de barra de chocolate. Reprodução Instagram
Uma barra de chocolate de 60g da Vigdis custa cerca de R$ 70 . Isso sem contar o frete Reprodução Instagram
Além disso, o ovo Vale da Lua tem casca de chocolate 70% cacau zero açúcar com baru. No interior, drágeas crocantes de baru 70% cacau zero açúcar.
O Terra Vermelha é feito com chocolate ao leite 42% cacau com cristais de caramelo e mix especial de drágeas no interior. Enquanto o Céu Estrelado tem casca de chocolate 70% cacau pontuado por cristais de caramelo. No interior, um mix de drágeas de castanha de caju, baru e banana cobertas com chocolates de diferentes porcentagens de cacau.
A coleção também conta com o ovo Ventos do Cerrado, feito com chocolate 42% cacau ao leite de aveia e flocos de arroz. Feito para crianças, o doce vem com uma pipa de brinde.
Já o ovo Os Candangos homenageia a famosa escultura brasiliense. Disponível em duas opções, ele tem casca de chocolate 70% cacau ou 42%, com drágeas de castanha de baru no interior.
Por fim, o Zebrinha foi pensado para bebês em introdução alimentar, feito com chocolate 100% cacau com banana-passa triturada. Além disso, acompanha um chocalho mordedor. Os preços variam entre R$ 17 e R$ 206.